Estudantes de escola alvo de arrastão realizam protesto
Cobrou-se mais segurança nas imediações da Júlia Giffoni. Além do arrastão na terça-feira, os manifestantes reclamam de frequentes assaltos em uma parada de ônibus próxima ao local
Atualizado às 11h30min
Na manhã desta sexta-feira, 25, estudantes e funcionários da Escola Estadual de Ensino Profissional Júlia Giffoni protestaram nas imediações da instituição, cobrando mais segurança no bairro Padre Andrade. A escola foi alvo de um “arrastão” na terça-feira, 22, quando cinco homens, armados, levaram diversos objetos de alunos do segundo ano do curso de Estética.
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Os estudantes ainda protestam contra a frequência de assaltos em uma parada de ônibus próxima à Júlia Giffoni. Por cerca de 40min, os estudantes, marcharam, ao som do Hino Nacional, empunhando cartazes alertando da violência na região.
Conforme o diretor da escola, Reginaldo Sampaio, o protesto foi realizado de maneira espontânea pelos estudantes, contando apenas com o suporte da coordenação da Júlia Giffoni. "Ficou um grito preso na garganta após o assalto", comenta Reginaldo, contando da concepção do protesto. "Os estudantes ficaram bastante assustados", complementa o diretor.
Reunião com responsáveis pelo policiamento
Na quarta-feira, 23, a direção do colégio reuniu-se com os responsáveis pelo policiamento na área, o tenente-coronel Nascimento — comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar (16º BPM) — e a delegada Débora Moreira, titular do 10º Distrito Policial (10º DP).
De acordo com Reginaldo, foi constatado, na reunião, pelos dois representantes do policiamento, os problemas de insegurança da área e que "o policiamento não é condizente com o alto índice de violência da região". Porém, os agentes de segurança se comprometeram com a melhoria da segurança no local, afirma Reginaldo.
Ainda na quarta-feira, inspetores do 10º DP estiveram no local colhendo informações sobre o crime. De acordo com a Polícia Civil, suspeitos da ação já foram elencados, mas ainda não localizados. No entanto, mais informações não podem ser repassadas para não prejudicar a investigação.