Governo quer mais dinheiro da União; ministro nega atraso de repasses
Em visita ao HGF, Camilo Santana disse que vai solicitar aumento de repasse do Governo Federal para a Saúde no Estado. Em junho, o gestor deve se reunir com o ministro da Saúde, Arthur Chioro
Em visita ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF), nesta quinta-feira, 14, o governador Camilo Santana disse que vai solicitar aumento de repasse do Governo Federal para a Saúde no Estado. Em junho, o gestor deve se reunir com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em um encontro com governadores do Nordeste, para tratar da demora de repasse que acontece desde o início do ano. O ministro nega que haja algum atraso de repasse e destaca ação política em meio à crise na Saúde do Estado.
De acordo com o governador, os valores repassados pela União são insuficientes. “Hoje, a cada um real que o Governo Federal bota aqui, nós estamos gastando R$ 4. Eu quero é que, se o Estado bota R$ 1,4 bilhão, que (o Governo Federal) bote um R$ 1,4 e não só R$ 400 mil”, calculou Camilo. Para ele, a “culpa” da crise não é do Município, não é da União e também não é do Estado, mas sim do sistema.
[SAIBAMAIS3]
“É preciso ter dinheiro. Estou dizendo ao Governo Federal, ao Ministério, que há necessidade de ter uma receita maior para a saúde pública. Saúde é cara, materiais são caros, equipamentos médicos são caros”, afirmou. Ainda segundo o governador, a Lei de Responsabilidade Fiscal define o mínimo de 12% de gastos mensais do Estado com a Saúde. Atualmente, essa porcentagem é de 17%. "O Município tinha de gastar 15%, mas acaba gastando 20%", destacou.
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MINISTRO
Também em entrevista nesta quinta, Arthur Chioro destacou que não há atraso de pagamento ao Ceará e destacou que há uma ação política inserida na crise da Saúde. “Feita por certos setores da oposição, lideradas por uma médica vinculada ao PSDB, que agora anda de enfermaria em enfermaria. O Governo do Ceará, a Prefeitura de Fortaleza, os municípios do Ceará, têm todas as condições de conseguir organizar a assistência à saúde de forma qualificada”, afirmou.
De acordo com o governador, os valores repassados pela União são insuficientes. “Hoje, a cada um real que o Governo Federal bota aqui, nós estamos gastando R$ 4. Eu quero é que, se o Estado bota R$ 1,4 bilhão, que (o Governo Federal) bote um R$ 1,4 e não só R$ 400 mil”, calculou Camilo. Para ele, a “culpa” da crise não é do Município, não é da União e também não é do Estado, mas sim do sistema.
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“É preciso ter dinheiro. Estou dizendo ao Governo Federal, ao Ministério, que há necessidade de ter uma receita maior para a saúde pública. Saúde é cara, materiais são caros, equipamentos médicos são caros”, afirmou. Ainda segundo o governador, a Lei de Responsabilidade Fiscal define o mínimo de 12% de gastos mensais do Estado com a Saúde. Atualmente, essa porcentagem é de 17%. "O Município tinha de gastar 15%, mas acaba gastando 20%", destacou.
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MINISTRO
Também em entrevista nesta quinta, Arthur Chioro destacou que não há atraso de pagamento ao Ceará e destacou que há uma ação política inserida na crise da Saúde. “Feita por certos setores da oposição, lideradas por uma médica vinculada ao PSDB, que agora anda de enfermaria em enfermaria. O Governo do Ceará, a Prefeitura de Fortaleza, os municípios do Ceará, têm todas as condições de conseguir organizar a assistência à saúde de forma qualificada”, afirmou.