O Nordeste bateu recorde na produção de energia eólica no último mês de agosto. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), nesta sexta-feira, 25, a quantidade gerada pelo vento chegou perto de se igualar às fontes tradicionais de eletricidade, como hidrelétricas e termelétricas

Em comparação com as outras fontes protudoras, os aerogeradores geraram cerca 30% de toda a energia consumida na região. No mesmo período, a ONS registrou que as outras fontes produziram 35,7% e 33,%, respectivamente.

De acordo com os dados, os números de produção chegam perto de atingir o dobro do contabilizado durante todo o ano passado, quando as mesmas estações foram responsáveis por produzir 16,8%. A presença de aerogeradores na região Nordeste do país se dá pelo aspecto natural, já que possui ventos constantes, unidirecionais e de alta velocidade. Com isso, mais de 50% das 266 usinas de energia eólica estam instaladas em Estados como Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

Futuro promissor

Os números divulgados nesta sexta-feira apontam apenas o começo do desenvolvimento eólico no país. Desde 2009, a quantidade de energia produzida por parques eólicos vem crescendo constantemente. Atualmente, fonte de energia é considerada a quarta maior do Brasil e, consequentemente, a que demanda o menor custo de produção, com preço em torno de R$ 180 por MWh.

De janeiro a agosto deste ano cerca de 57 novas usinas foram instaladas em todo o país, sendo grande parte no Nordeste. O apelo aos ventos para a produção é uma alternativa encontrada pelos investidores para suprir a escassez das usinas hidrelétricas.

Redação O POVO Online