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Magis aposta no vale tudo

O cliente está muito mais preparado para comprar. A compra deixou de ser emocional e passou a ser bem trabalhada

01:30 | 26/09/2015
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Mais de uma vez neste ano, a Magis realizou campanhas com condições especiais para a compra de imóveis. Agora, a empresa reunirá todas essas vantagens em uma só campanha, a “Vale Tudo Magis”, que vai até o dia 1º de outubro, na praça do elevador panorâmico do Shopping Iguatemi. O foco da empresa está na queima de estoques. Fazer lançamentos neste ano está fora de cogitação. A ideia é lançar apenas em 2016, após o Carnaval.

 

José Aragão Neto, diretor-executivo da Magis, e Natalie Costa, coordenadora de Marketing da empresa, dizem que o comportamento do consumidor mudou neste momento de instabilidade econômica. Ele está mais seletivo e não deixa de comprar, mas demora mais para fazer a escolha do apartamento perfeito. A estratégia da empresa foi, então, investir forte em marketing, mostrando ao cliente que as melhores condições estão na Magis. Essas e outras armas para competir por um consumidor mais exigente são contadas aqui nesta entrevista.

 

O POVO - O comportamento do consumidor mudou em meio à instabilidade econômica?

José Aragão Neto - O cliente está muito mais preparado para comprar. A compra deixou de ser emocional e passou a ser bem trabalhada. Ele conhece os produtos, conhece a região, entende o processo de compra. Sentimos que o prazo de compra, de tomada de decisão, aumentou. A procura continua, mas o cliente pesquisa mais.

 

OP - Como a Magis se adaptou com relação a esse cliente?

Aragão - Mostramos algumas vantagens e temos produtos bem diferenciados, que atraem diferentes públicos. A gente tenta também, através dessas campanhas, mostrar para o cliente algumas opções, oportunidades a mais do que somente o imóvel. Falamos um pouco de desconto, de prêmio, de um diferencial no empreendimento.

Natalie Costa - Além disso, acompanhamos o cliente do início ao fim. Às vezes, a decisão do cliente demora até um ano. Importante ter esse acompanhamento até a venda acontecer e, quando não acontecer, saber o porquê. A gente precisa criar aquele senso de urgência, mostrar que essa campanha é agora, que é a oportunidade imperdível, que ele precisa adquirir naquele momento, para que ele possa ter a segurança de que está fazendo o melhor negócio naquele momento.

OP - Os senhores fizeram mais de uma campanha este ano. Quais as especificidades delas?

Natalie - As campanhas foram de suma importância para os resultados. Estamos mantendo ótimas vendas durante os meses. Começamos o ano com a campanha do INCC (Índice Nacional da Construção Civil). A gente estava segurando algumas taxas, conseguiu segurar as mensais e foi uma campanha de muito sucesso. No meio do ano fizemos a campanha do carro, em quatro empreendimentos: na compra do imóvel o cliente poderia receber o carro ou o desconto. Agora a gente resolveu fazer essa outra campanha juntando tudo que já aconteceu no ano, tanto proposto pela Magis, quanto pelos concorrentes. A gente juntou esse leque de opções para o cliente escolher.

 

OP- Foi dessa junção que surgiu a “Vale Tudo Magis”?

Aragão - A ideia é mostrar para o cliente que talvez não haja, no futuro, uma oportunidade tão grande para comprar imóveis quanto agora. A gente está trazendo uma cesta de opções, em que qualquer cliente e qualquer proposta se encaixe para adquirir os produtos da Magis. Então a gente dá ao cliente a oportunidade de sentar com a gente. Dentre as opções ofertadas, ele vai ter praticamente tudo o que ele já viu no mercado. Damos flexibilidade na tabela, uso do 13º como sinal, sinal parcelado... A gente consegue fazer de acordo com a necessidade do cliente.

 

OP - Comparando os oito anos de Magis, como estão os resultados da empresa este ano?

Aragão - Somos focados em Fortaleza. Ao longo da nossa história, lançamos mais de 30 empreendimentos, mais de 8 mil unidades e mais de R$ 1,7 bilhão de VGV (Valor Geral de Vendas). Até então já entregamos 16 empreendimentos, mais de 4.100 unidades, mais de R$ 540 milhões em VGV. Temos 13 obras em andamento, mais de 3,7 mil unidadades e mais de R$ 1 bilhão sendo executados e sendo entregue nos próximos anos. Além disso, contamos com mais de 1,4 mil funcionários diretos, entre nossa administração e nossas obras, e mais de mil empregados indiretos com nossos terceirizado. Em 2015, a gente tem tido média de venda bastante razoável, mesmo sem fazer nenhum lançamento. Até agosto, a Magis vendeu R$ 108 milhões e mais de 300 unidades. Isso se dá pela versificação de produtos que a gente tem, que vão de R$ 180 mil a R$ 1 milhão. Nosso tíquete médio é em torno de R$ 350 mil.

 

OP - Qual a previsão para fazer lançamentos?

Aragão - A gente tem produtos para lançamento, mas, provavelmente, a gente deve aguardar até o primeiro trimestre do ano que vem para fazer esses lançamentos. A ideia é lançar após o Carnaval. Acho que daqui até lá, a gente vai ter uma ideia de como vai estar o mercado. Um produto fica no bairro Damas, na avenida João Pessoa, e o outro fica na av. Francisco Sá, no Jacarecanga. É voltado para o público classe média. São produtos que vão de 50 m² até 70 e poucos m².

 

Multimídia

Leia íntegra da entrevista em http://bit.ly/1gSxmwU
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