XP/Ipespe: Avaliação negativa de Bolsonaro bate novo recorde e registra 54%
Segundo o levantamento, a avaliação negativa do presidente Jair Bolsonaro subiu para 54%. Chefe do Executivo nacional também perderia para o ex-ministro Ciro Gomes
00:00 | Nov. 30, 0001
Pesquisa XP/Ipespe deste mês de agosto aponta recorde na queda depopularidade do governo Bolsonaro. Depois de chegar a 52% de “ruim e péssimo” na rodada de julho, o novo levantamento mostra agora que são 54% os entrevistados que consideram negativa a gestão de Bolsonaro na Presidência da República.
A fatia de entrevistados que considera o governo regular caiu de 25%, no mês passado, para 23% agora. Os que consideram o govern “bom ou ótimo” são 20%. Eram 21% no mês passado. Outros 2% não opinaram. Para o levantamento de agosto, foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
A pequisa também revelou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou vantagem contra Bolsonaro em eventual segundo turno da eleição presidencial. Com 51% das intenções de voto, o petista abriu 19 pontos percnetuais de vantagem sobre Bolsonaro, que registrou 32% da preferência. Brancos e nulos totalizaram 19%.
Na rodada anterior, a vantagem era de 49% a 35%. É a quinta pesquisa em que o ex-presidente petista repete a tendência de alta – ele tinha 25% em março, quando seu nome voltou a ser testado.
No 1º cenário considerado de primeiro turno, o petista tem 40% das intenções de voto no 1º turno (eram 38% na pesquisa anterior), enquanto Jair Bolsonaro marca 24% (eram 26%).
Cenário 1:
Lula: 40%
Jair Bolsonaro: 24%
Ciro Gomes: 10%
Sergio Moro: 9%
Luiz Henrique Mandetta: 4%
Eduardo Leite: 4%
Cenário 2:
Lula: 37%
Bolsonaro: 28%
Ciro Gomes: 11%
João Doria: 5%
José Luiz Datena: 5%
Rodrigo Pacheco: 1%
O ex-ministro Ciro Gomes também derrotaria Bolsonaro no 2º turno (44% a 32%). Sergio Moro (36% a 30%), João Doria (37% a 35%), Mandetta (38% a 34%) e Eduardo Leite (35% a 33%) aparecem numericamente à frente de Bolsonaro, mas em empate técnico, já que a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos