Meninas, vocês sabiam que Mary Wollstonecraft é nossa bisa na luta por educação e participação política?
Em 1792, ela surpreendeu a Inglaterra com o artigo: "Reivindicação dos direitos da mulher".
Independência – há muito eu a considero a grande bênção da vida...
Chamada de a primeira feminista, Mary influenciou o movimento sufragista nos EUA e Inglaterra.
Elizabeth C. Stanton e Susan A. seguiram as ideias de Mary e lutaram a favor do voto nos EUA.
A Nova Zelândia, porém, foi o primeiro país a conferir o direito do voto às mulheres, em 1883.
Na Inglaterra, as mulheres votaram em 1908. Nos EUA, em 1920. As negras, nos anos de 1960.
E no Brasill? Em 1910 foi criada uma associação pelos direitos das mulheres, e claro, pelo voto.
A líder desse movimento era Leolinda de Figueredo Daltro. Ela era professora e indigenista.
Porém, o Rio Grande do Norte foi o primeiro estado do Brasil a conceder o voto feminino em 1927.
As mulheres tinham pressa. Em 1928, o município de Lages elege sua 1ª prefeita, Alzira Soriano.
Alzira foi deposta em 1930, porque não concordava com o novo governo getulista.
Há exatos 90 anos, o voto feminino foi reconhecido, em 1932, embora com algumas restrições.
Em 1933, a médica Maria Lacerda elegeu-se primeira deputada federal. Bertha Lutz também foi eleita.
A professora Antonieta de Barros foi a 1ª mulher negra eleita deputada estadual no país, em 1934.
Filha de ex-escravizados, Antonieta foi a única negra a assumir um mandato em SC até hoje.
Apesar dos 90 anos de voto feminino, a participação das mulheres na política no Brasil ainda é pequena.
As mulheres ocupam 15% da Câmara Federal. O País está em 140º em participação feminina na política.
Regina Ribeiro
Fátima Sudário
Câmara Federal, Alesp, Wikipedia, Independent.Co.UK,