Há gerações, o peso que o trabalho tem na sociedade é enorme, capaz até de definir uma pessoa.
E é bem verdade que a pandemia tem impactado tudo o que envolve trabalho.
Um fenômeno consequente dela é a "Grande Resignação", que explicamos em outro web stories:
Mas outro neologismo em inglês entrou na roda de discussão: o tal Quiet Quitting.
Traduzido literalmente, é a "Demissão Silenciosa", um termo até bem questionado. Mas já falamos disso.
O quiet quitting diz respeito à prática do funcionário fazer "o mínimo". Ou seja:
Cumprir apenas com as atividades previstas em contrato, entrar e sair exatamente no horário estabelecido…
… e evitar fazer horas extras, trabalhar aos finais de semana e arcar com responsabilidades não contratuais.
Para os empregadores, essa postura tem sido bem preocupante e vista como "não vestir a camisa da empresa".
Mas para os funcionários, esse "mínimo" é uma maneira de equilibrar a vida pessoal e a saúde mental.
Afinal, todas as atividades para as quais eles foram contratados e estão sendo pagos estão sendo cumpridas.
Daí o termo ser polêmico. Encarar isso como um motivo ou um desejo de demissão é, para eles, absurdo.
Enquanto isso, empresários começam a questionar como estimular os profissionais a se dedicarem mais.
Portais focados em Economia, como o Valor e o Contábeis, dão algumas dicas: aprimorar as ferramentas…
… de remuneração e reconhecimento; priorizar resultados à quantidade de tempo na frente do computador…
… e apostar na flexibilidade de horários e modelos de trabalho, como o próprio home office.
E aí, qual seu ponto de vista sobre o Quiet Quitting?