Nos últimos anos, uma estratégia de emagrecimento tem se popularizado como a "dieta da moda".
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É o jejum intermitente, um método para perder peso que alterna períodos de jejum e de alimentação.
Realizado também por motivos religiosos ou políticos, esse é um meio para quem quer ou precisa emagrecer.
A prática acelera o metabolismo e faz com que o corpo use reservas de gordura como fonte de energia.
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Existem vários tipos e eles variam de acordo com o tempo de jejum versus o tempo de alimentação.
Há o método 16/8, onde se jejua por 16 horas e come numa janela de 8 horas, o 12/12 e outros.
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Apesar da perda de peso, principal objetivo de quem pratica, o jejum também oferece riscos à saúde.
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Durante os períodos de jejum não se consome calorias, só é permitido o consumo de água, chás e café.
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Especialistas recomendam cautela antes de considerar essa como a opção mais viável de se emagrecer.
Pode ser difícil obter todos os nutrientes necessários durante os períodos de jejum, o que pode levar a deficiências nutricionais.
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Isso porque, sem os devidos cuidados, o jejum pode causar desnutrição, desidratação e fraqueza muscular.
Com o nível de açúcar desregulado quando se pula refeições, há falta de energia e de concentração.
Além disso, essa prática pode aumentar tendência a transtornos como compulsão alimentar, bulimia e anorexia.
Outros problemas são raiva, mau humor, fadiga e confusão mental associados à fome pelo jejum.
A longo prazo, estudos apontam para danos às células cerebrais e intestinais devido à prática.
Esses efeitos colaterais acabam por afetar negativamente a qualidade de vida de quem recorre ao jejum.
Por isso, embora elogiado pelos potenciais, o jejum intermitente precisa ser avaliado por profissionais.
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Só uma avaliação cuidadosa pode garantir um equilíbrio e que o jejum seja adotado de maneira segura.
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Karyne Lane
Fátima Sudário
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