Amado por uns e odiado por outros, o agachamento é um exercício físico complexo e completo.
Ideal para definir os glúteos e as pernas, ele também trabalha os músculos do cérebro.
Esse pensamento tem como base estudos da Universidade de South Wales, no Reino Unido.
A explicação vem do professor de fisiologia e bioquímica Damian Bailey, em entrevista à BBC.
Ele diz que os agachamentos aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.
No comparativo com corridas, caminhadas e pedaladas, os resultados são maiores.
Durante o agachamento, o fluxo para o cérebro sobe e desce repetidas vezes.
Com mais estímulos, o órgão passa a reconhecer substâncias químicas essenciais para seu funcionamento.
O exercício, portanto, seria uma "fórmula inteligente para desafiar o cérebro", defende Damian.
Ele indica fazer agachamentos pelo menos por três minutos, três vezes na semana.
De bônus, também recomenda ler ou fazer palavras cruzadas durante o exercício.
Ele diz acreditar que essa junção pode melhorar ainda mais os resultados.
Atendo-se agora apenas ao lado físico, os agachamentos são unânimes quando feitos corretamente.
Durante a flexão e extensão dos joelhos e quadril, são trabalhados diferentes músculos.
Assim como ossos, tendões e ligamentos não ficam atrás, trazendo inúmeros benefícios. Entre eles:
Fortalecimento do corpo, melhoria da respiração e redução de problemas na coluna.
Lembrando-se de manter acompanhamento profissional, partiu fazer uns agachamentos?
Wanderson Trindade
Fátima Sudário
Blog O POVO Veia Esportiva
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