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Dicas para planejar viagens gastando menos

Entre economizar na bagagem e procurar preços mais em conta, há diversas possibilidade para conseguir aproveitar a viagem e ainda economizar
10:33 | Out. 24, 2019
Autor Natália Coelho ESPECIAL PARA O POVO
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Tipo Notícia

Para alguns, viajar é uma atividade gratificante e prazerosa, a ponto de ser prioridade na hora de decidir o destino de economias e dos dias de férias. Entretanto, por mais prioritário que a viagem seja, os preços elevados - principalmente para destinos internacionais - muitas vezes funcionam como desmotivação para os turistas. Passagens, hospedagem e pontos turísticos às vezes integram um valor demasiado para quem deseja aproveitar para carimbar o passaporte e conhecer novas culturas.

Para quem não tem medo de fronteiras e já pensa no destino da próxima viagem, o Vida&Arte separou dicas para baratear os custos das viagens.

1. Procure as melhores opções de preço para o transporte

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Comprar com muita antecedência não é sinônimo de uma boa compra. No momento que a companhia libera a passagem - cerca de um ano antes da data desejada -, o preço ainda não é o ideal e ainda deve baixar. Segundo a administradora Jéssica Silva, que realizou cerca de dez viagens entre 2018 e 2019, a dica é procurar ferramentas de sites e empresas que emitem alertas para promoções ou quedas de preços.

Há também diversos sites que realizam busca de preços mais baixos ou emitem alerta de promoções, como Decolar.com, Omio e o Skyscanner, que inclusive sinaliza os destinos mais baratos em todo o mundo a partir da data escolhida, para quem ainda não sabe quando viajar, mas já tem data garantida.

2. Confira os dias gratuitos em pontos turísticos.

Há certos pontos turísticos que é basicamente impossível deixar de conhecer quando se coloca o pé em certa cidade. O Museu do Prado, em Madri, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), a galeria Uffizi, de Florença, ou até o Theatro José de Alencar, de Fortaleza, para quem deseja turistar na própria Cidade, possuem dias e horários gratuitos.

É possível descobrir os horários ou dias do mês ou da semana em que tais pontos se encontram abertos ao público por meio dos sites dos equipamentos e locais. Além disso, diversos pontos turísticos preciosos em várias cidades são espaços públicos ou abertos.

3. Aplicativos de carona

Viajar de avião, trem e ônibus são transportes confortáveis, mas que dispõem de tempo e dinheiro. O aplicativo “Blablacar” é uma opção de caronas a longas distâncias pelo mundo que pode ser uma possibilidade para viajar a baixo custo, conhecer novas pessoas e baratear o preço da viagem do motorista. Com o lema “Caronas de confiança”, a plataforma possui perfis verificados, avaliação e seguro.

Leia também | Dicas de como planejar e executar uma viagem pelo mundo em uma bicicleta

4. “City tours” gratuitos

Diversas capitais possuem grupos que se ordenam para planejar os famosos “city tours” - o passeio da cidade - gratuitos ou com preços simbólicos. Além de propiciar o serviço em diversos idiomas - principalmente inglês e espanhol -, na grande maioria das vezes são os próprios cidadãos ou estudantes que organizam o passeio, resultando em uma atividade de baixo custo e de grande valor cultural e social.

5. Hospedagem alternativa

Não de hotéis de luxo vive o homem. Diversas vezes, a verdadeira vida noturna de uma cidade ou os turistas mais animados se encontram em hospedagens alternativas. Há diversas opções de hostels de baixo custo, em que é possível pagar pouco e aproveitar a movimentação para conhecer pessoas e pegar dicas de turismo com outros turistas ou nativos da região. Para encontrar hospedagens baratas, o site Booking é um dos preferidos dos viajantes.

Já o aplicativo “Coachsurfing” é uma forma de promover o turismo colaborativo e estimular a vivência ainda mais profunda da cultura local. A plataforma permite o contato com pessoas que desejam receber turistas em sua casa gratuitamente - daí o nome, “surfe de sofá”.

Para quem está disposto e sem data para a volta, o estudante Bruno Ribeiro, que fez mochilão pelo Peru e Bolívia por cerca de três meses, conta que em meio a viagem trabalhou em um hostel em troca de hospedagem e comida. "Valeu muita à pena. Experiência de vida mesmo". No total, Bruno visitou cerca de dez cidades dos países. 

6. Prefira pouca bagagem

Viajar com várias opções de vestimenta, sapatos e bolsas, além de outros objetos que integram a mala, não combinam com uma viagem de baixo custo. São diversas companhias que vendem o despache de bagagem por fora, o que aumenta o preço de forma considerável. E levar a mala com o peso no limite abre a possibilidade de, na volta, ter de pagar o excesso.

Além desse contra, carregar muita bagagem dificulta para quem deseja usar transportes alternativos pela cidade, como ônibus e metrô. Diversas estações ainda não possuem opções de elevador ou até escada rolante, o que torna necessário o uso de táxis, aumentando o preço do transporte.

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