Oscar 2025: ‘Ainda Estou Aqui’ vence Melhor Filme Internacional
De Walter Salles, "Ainda Estou Aqui" conquistou o prêmio de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025
O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” venceu o Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional. Dirigido por Walter Salles, o longa-metragem traz no elenco Fernanda Torres e Selton Mello, como Eunice e Rubens Paiva, respectivamente.
“Ainda Estou Aqui” também foi indicado na categoria de Melhor Filme, mas perdeu para “Anora”. Fernanda Torres foi indicada a melhor atriz, categoria em que a vencedora foi Mikey Madison.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
A produção é baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e resgata a história de Eunice Paiva, sua mãe, após o desaparecimento do deputado Rubens Paiva durante a Ditadura Militar, em 1970.
O longa concorria contra as produções estrangeiras: “A Garota da Agulha”, “Emilia Pérez”, “A Semente do Fruto Sagrado” e “Flow”.
“Ainda Estou Aqui” foi o segundo filme brasileiro a ser indicado e o primeiro a vencer o Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional.
Em 1999, “Central do Brasil”, também de Walter Salles, foi indicado na categoria, tendo perdido a estatueta para “A Vida é Bela”, de Roberto Benigni.
Relembre os indicados ao Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional:
- “A Garota da Agulha”, de Magnus von Horn
- “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles
- “Emilia Pérez”, de Jacques Audiard
- “A Semente do Fruto Sagrado”, de Mohammad Rasoulof
- “Flow”, de Gints Zilbalodis
Além do Oscar, relembre os prêmios 'Ainda Estou Aqui' já ganhou
O longa-metragem de Walter Salles, baseado no livro "Ainda Estou Aqui", de Marcelo Rubens Paiva, foi indicado a mais de 45 prêmios. Veja abaixo a lista.
- Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro
- Critics Choice Awards
- Festival du film d'histoire de Pessac (2)
- Festival Internacional de Cinema de Miami
- Festival Internacional de Cinema de Vancouver (2)
- Festival Internacional de Cinema de Veneza (3)
- Globo de Ouro
- Mill Valley Film Festival
- Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2)
- National Board of Review
- New México Film Critics
- Philadelphia Film Festival
- Pingyao International Film Festival
- Prêmio Arcanjo de Cultura
- Prêmio F5 (3)
- Prêmios Goya
- Prêmios Satellite
- Troféu APCA (2)
- Festival Internacional de Cinema de Palm Springs (2)
- Puerto Rico Critics Association
- Festival de Cinema de Roterdã
Oscar 2025: quantas indicações o Brasil já teve a Melhor Filme Internacional?
Na categoria de “Melhor Filme Internacional” (anteriormente chamada de “Melhor Filme Estrangeiro”), o Brasil já disputou (sem considerar coproduções com outros países) quatro vezes:
- “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte - 1963
- “O Quatrilho”, de Fábio Barreto - 1996
- “O Que É Isso, Companheiro?”, de Bruno Barreto - 1998
- “Central do Brasil”, de Walter Salles - 1999
Quem é Walter Salles? Conheça o diretor de 'Ainda Estou Aqui'
Com 68 anos, o brasileiro Walter Salles, diretor de “Ainda Estou Aqui”, filme que venceu o Oscar 2025, está entre os 40 melhores diretores de cinema do mundo. O sucesso da produção chamou a atenção dos internautas que se perguntam quem é o diretor e de onde vem sua fortuna avaliada em R$ 25,7 bilhões.
Na seleção de cineastas mais ricos do mundo, Salles fica atrás apenas de Steven Spielberg (1º lugar) e George Lucas (2º lugar), criador do universo Star Wars. No ranking, ambos somam fortunas de US$ 5,3 bilhões (R$ 32,2 bilhões no câmbio atual).
Parte de seu patrimônio grandioso é pelo fato de Walter Salles ser um dos filhos do banqueiro Walther Moreira Salles, fundador do Unibanco, que, posteriormente, foi comprado pelo Itaú. Walter e seus três irmãos – Fernando, João, Pedro – são grandes acionistas do banco, que é um dos principais do País.
Bilheteria de 'Ainda Estou Aqui' foi a segunda maior entre os indicados ao Oscar 2025
Com bilheteria de US$ 2.288.453 entre 7 e 17 de fevereiro, “Ainda Estou Aqui” foi o segundo de maior arrecadação dentre os indicados ao Oscar de Melhor Filme, atrás somente dos US$ 3.343.141 de “Um Completo Desconhecido”, cinebiografia sobre Bob Dylan com forte apelo popular.
O representante do Brasil ficou à frente de “O Brutalista”, “Wicked”, “Nickel Boys”, “Conclave” e até mesmo de “Anora”, grande favorito ao principal prêmio da noite.