Guarda-chuvas e capas protetoras ajudam foliões a curtir Carnaval do Benfica na chuva

Guarda-chuvas e capas protetoras ajudam foliões a curtir Carnaval do Benfica na chuva

Crianças, adultos e idosos exalavam a alegria de viver o Carnaval de rua

O suor se misturou ao banho de chuva. Os pingos até encharcaram os sapatos, mas não borraram a maquiagem repleta de brilho. Os mesmos que pés pisavam em poças d'água, sambavam ao som dos batuques do bloco Unidos da Cachorra neste sábado de Carnaval, 1º, no bairro Benfica, em Fortaleza.

"Quem for de isopor que se esfarele", prenuncia o ditado popular. Além de adereços carnavalescos, como tiaras e fantasias, os guarda-chuvas e as capas protetoras foram destaques nos acessórios dos foliões. Foi nesse embalo que o laranja do bloco espelhou-se sobre o colorido dos brincantes. Crianças, adultos e idosos exalavam a alegria de viver o Carnaval de rua. 

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Entre os grupos que encheram o cortejo, estavam “As Molhadinhas”, nome que não faz referência aos quereres de São Pedro, mas às senhoras da hidroginástica “Piscininha Gentilândia”. Thaisa Cirilo, de 69 anos, é administradora da escola e conta que 25 alunas estavam presentes, algumas trajadas com a blusa azul-marinho do bloco de amigas.

“A gente sempre acompanha o Carnaval. É um momento de alegria enorme para a gente esquecer os problemas do Brasil, e se divertir. E outra coisa, o Benfica é o melhor Carnaval de Fortaleza", destacou Thaisa.

Bloco Unidos da Cachorra reúne a família para matar a saudade

A programação também foi uma oportunidade de reunir a família da aposentada Antônia Gomes, 72. Ela nem sempre participa do Carnaval, mas foi ao cortejo do bloco Unidos da Cachorra para acompanhar a neta Treice Soares, 32, que mora nos Estados Unidos e está de férias em Fortaleza.

"Fazia quase dois anos que a gente não se via. É bom demais curtir com ela aqui", conta Antônia. Treice é formada em biotecnologia e trouxe o marido, o primo e a tia para o Carnaval no Benfica. "Vim dos Estados Unidos pra ver a família, mas também para curtir o Carnaval. Procuramos uma festa mais tranquila, que a família poderia vir", relata. A ideia do grupo é ir, pelo menos, a uma programação todos os dias deste Carnaval.

Crianças “trouxeram os papais” para curtir o Carnaval

A designer Josiane Paiva, 34, e o professor universitário Tales Paiva, 41, escolheram os batuques da Unidos da Cachorra por causa do filho João Hélio Paiva, 2. "Nosso filho ama batucada. Ele gosta de dançar com a batucada, daí resolvemos vir. A gente não tem costume de vir ao Carnaval. Viemos mais pelo bebê", conta ela, acrescentando que o casal ainda vai olhar a programação infantil para participar de mais eventos.

Colaborou Évila Silveira

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