Marchinhas estão entre as músicas mais tocadas no Carnaval; você se lembra delas?

Marchinhas estão entre as músicas mais tocadas no Carnaval; você se lembra delas?

Entre as marchinhas mais marcantes que atravessaram gerações há clássicos como "Mamãe Eu Quero". Relembre canções que nunca saem de moda

As marchinhas de Carnaval continuam conquistando corações e sendo presença garantida nas festividades, e este ano não é diferente. Com suas melodias cativantes e muitas vezes letras de duplo sentido, elas figuram entre as músicas mais tocadas no período.

Mas será que as novas gerações ainda conhecem essas canções que marcaram épocas? Reviva a magia das marchinhas e relembre clássicos que nunca saem de moda nas ruas e blocos carnavalescos.

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Marchinhas de Carnaval: confira dez canções marcantes

Entre as marchinhas mais cantadas nos Carnavais, podemos destacar clássicos que atravessaram gerações como "Mamãe Eu Quero", que traz a irreverência típica do Carnaval, ou "Me Dá um Dinheiro Aí", com seu tom satírico.

Veja dez canções da folia que devem animar os bloquinhos pelo Brasil e quem as criou.

Mamãe eu quero

“Mamãe eu quero, mamãe eu quero… mamãe eu quero mamar! Dá a chupeta, dá a chupeta, dá a chupeta, dá a chupeta pro bebê não chorar.

Dorme, filhinho do meu coração. Pega a mamadeira e entra no cordão. Eu tenho uma irmã que se chama Ana; de tanto piscar o olho, já ficou sem a pestana.”

Gravada em 1937 por Jararaca e Vicente Paiva, a marchinha de Carnaval começou a bombar ao ser regravada por Carmen Miranda, quarto anos após ser lançada.

Me dá um dinheiro aí

“Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí!

Não vai dar, não vai dar não? Você vai ver a grande confusão que vou fazer, bebendo até cair. Me dá, me dá, me dá, oi! Me dá um dinheiro aí.”

Um dos hinos mais tradicionais nos carnavais, a marchinha foi composta quase na década de 1960 pelo trio Ivan, Homero e Glauco Ferreira e gravada por Moacir Franco, quem deu força a marchinha.

Ô Abre Alas

“Ô abre alas que eu quero passar! Eu sou da lira, não posso negar!”

A marchinha foi composta em 1899 pela musicista brasileira Chiquinha Gonzaga e é considerada a primeira marchinha de Carnaval da história.

A composição foi criada para embalar o desfile do cordão Rosa de Ouro, do bairro do Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro, onde Chiquinha morava. Os direitos autorais da canção expiraram em 2005, 70 anos após a morte da compositora, e ela entrou em domínio público

Cabeleira do Zezé

“Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é...”

A marchinha de Carnaval foi criada por João Roberto Kelly, na década de 1960, na mesa de um bar! O compositor ia sempre em um bar no Leme e o garçom que atendia seu grupo de amigos era cabeludo.

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Marcha do remador

“Se a canoa não virar, olê olê olê olá, eu chego lá! Rema, rema, rema, remador. Quero ver depressa o meu amor.”

Em 1963, Antônio Almeida compôs a marchinha em parceria de Oldemar Magalhães, que foi gravada por Emilinha Borba.

Aurora

“Se você fosse sincera, ô ô ô ô, Aurora… Veja só que bom que era… Ô ô ô ô, Aurora!”

A marchinha foi criada na Quarta-feira de Cinzas por Mário Lago, em 1941.

Turma do Funil

“Chegou, a turma do funil! Todo mundo bebe, mas ninguém dorme no ponto.”

Mirabeau, M. de Oliveira e Urgel de Castro, em 1956, fizeram a canção para aqueles que gostam de chutar o balde na época de folia! A canção foi regravada na década de 1980 por Tom Jobim e Miúcha.

Cachaça

“Você pensa que cachaça é água? Cachaça não é água não.”

Para os “cachaceiros do Carnaval”, Mirabeau Pinheiro, Lúcio de Castro e Heber Lobato escreveram a marchinha em 1953.

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Saca-rolha

“Eu passo mão na saca, saca, saca rolha. E bebo até me afogar. Deixa as águas rolar...”

Em 1954, Waldir Machado compôs "Saca-rolha" em parceria com os intérpretes Zilda Gonçalves e Zé da Zilda.

A pipa do vovô

“A pipa do vovô não sobe mais, a pipa do vovô não sobe mais!”

A canção é original de Manoel Ferreira e Ruth Amaral, mas foi um sucesso na voz de Silvio Santos, nos anos 1980.

Cidade Maravilhosa

“Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil.”

Essa marcha que foi escrita e composta por André Filho e arranjada por Silva Sobreira para o Carnaval do Rio de Janeiro em 1935.

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