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Mais de quatro mil pessoas se despedem do Carnaval no Mercado dos Pinhões

Na última noite de Carnaval, cerca de quatro mil pessoas se reuniram no Mercado dos Pinhões para o show da banda Dubaile. "Escama só de peixe", "Capitão América" e "diabinho" eram algumas das fantasias de destaque entre os foliões
22:49 | Fev. 13, 2018
Autor Angélica Feitosa
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Tipo Notícia
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O Carnaval de Fortaleza se fixou definitivamente como programação oficial da Cidade. Na noite desta terça, 13, último dia da festa, mais de quatro mil pessoas, segundo o Corpo de Bombeiros, se reuniram na praça Visconde de Pelotas, no Mercado dos Pinhões, em busca de música e animação. A festa teve início às 16 horas, com um DJ e, em seguida, com a show da banda Dubaile. Diversidade foi a marca do público.
 
Muitos moradores de Fortaleza aproveitaram as festas no litoral cearense até a manhã de terça e, para fugir do engarrafamento nas estradas, voltaram para casa mais cedo. Foi o caso da supervisora de vendas Adriana Ledo, 44. Ela estava na praia do Paracuru, no litoral oeste, e se surpreendeu com o tamanho da festa da Capital. “Fiquei até admirada porque eu não imaginava aqui era tão bom”, diz.
 
Já o gerente comercial Gildo Coelho, 53, mora no Meireles, e diz que escolheu Fortaleza tanto pela segurança quanto pela diversidade. “Além do que aqui não tem mela-mela”, brinca.
 
Criatividade nas fantasias
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Melhores amigas, as estudantes Ana Régia Loureiro, 20, e Beatriz Lopes, 19, se inspiraram no hit do Carnaval. Tiraram uma frase da música da MC Loma, Envolvimento, para criar a vestimenta "escama só de peixe", com o body cor de rosa e outro azul. "Foi de última hora e está fazendo o maior sucesso", orgulha-se Beatriz. 
 
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Inspirado na agricultura, o publicitário Felipe Pinto, 32, criou uma fantasia nada convencional. Com um espaguete de natação e um cordão de nylon, ele criou uma “isca” a partir de uma garrafinha com uísque. “É o que costumam fazer com um burrinho para andar”, sorri.
 
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Modesto, o cabeleireiro Dário Duarte, 42, diz que a fantasia foi improvisada. Vestido de diabinho, ele usava chifres, lente de contato e camiseta preta. “A festa é super segura e bem animada. Para vender mais bebidas, o professor Ítalo de Alencar, 32, usava uma placa com o aviso: comprando cerveja, a dose é grátis. “Devo ter vendido umas 400 latinhas”, comemora. 
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A família estava quase toda vestida com a camisa do Capitão América. Somente Levi, de apenas 2 anos, escolheu uma fantasia diferente, a de Batman. “Ainda insisti, mas ele é genioso, só aceitou vir se fosse com o personagem que mais gosta”, conta a professora Socorro Araújo, 43, que é mãe também de Lucas, 7. Ela e o marido, Laudemir Chagas, 50, dizem não trocar por Carnaval nenhum no Estado a festa da Capital. 

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