Morre Roy Ayers, músico de jazz e soul, aos 84 anos

Morre Roy Ayers, músico de jazz e soul, aos 84 anos

Roy Ayers, pioneiro no jazz-funk e padrinho do movimento neo-soul, morre aos 84 anos

O músico e vibrafonista norte-americano Roy Ayers morreu na terça-feira, 4, aos 84 anos de idade. A informação foi confirmada por familiares em publicação na página oficial do Facebook do artista.

“Ele viveu por 84 lindos anos e fará muita falta. Sua família pede respeito por sua privacidade neste momento”, declarou a postagem.

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Considerado pioneiro no jazz-funk e padrinho do movimento neo-soul, Roy iniciou sua trajetória artística ainda criança, sob forte influência de seus pais, Ruby, uma professora e instrutora de piano, e Sr. Roy, que trabalhava como manobrista e trombonista.

Na juventude, integrou o Los Angeles City College onde estudou teoria musical avançada enquanto se preparava para lançar seu disco de estreia “West Coast Vibes”, em 1963. A partir de então, lançou cerca de 50 discos com os quais consagrou seu nome nos gêneros do jazz e soul, além do funk, R&B e disco.

Entre as canções de sucessos: “Everybody Loves the Sunshine”, “Get on Up, Get on Down”, “Heat of the Beat” e “Don’t Stop the Feeling”. A causa da morte de Roy Ayers não foi informada, mas era conhecido que o músico sofria de uma doença há alguns anos.

Ed Motta lamenta morte de Roy Ayers

O cantor e compositor carioca Ed Motta lamentou a morte de Roy Ayers em postagem nas redes sociais. "Coração apertado com a notícia da passagem do meu mestre e amigo querido Roy Ayers", escreveu o músico no Instagram.

Ed acrescenta que foi "praticamente" vizinho do músico norte-americano e que eles se apresentaram juntos muitas vezes pela Europa. "Musicalmente, era sempre uma surpresa maravilhosa. Preciso digitalizar nossa apresentação no Central Park em 1997, foi dos eventos mais emocionantes que tive a sorte de participar", acrescenta.

"Fora o vibrafonista virtuoso, ele é um compositor especial, um sistema semelhante à arte de Mondrian, estruturas padronizadas, e dentro das balizas a criação divina", compara Ed Motta. "Dever cumprido no Planeta Terra que eternamente vai aprender com sua arte. Descanse no criativo, no supremo, no eterno. Amo você meu amigo", encerra.

Leia no O POVO + | Confira mais histórias e opiniões sobre música na coluna Discografia, com Marcos Sampaio

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