Funk Generation: veja curiosidades sobre álbum que concorre ao Grammy 2025

Anitta decidiu produzir o projeto enquanto investigava um possível câncer. Saiba mais sobre o disco que terá destaque na maior premiação da música

Pela segunda vez, a cantora Anitta foi notada pelo Grammy, maior premiação no segmento de música. Após indicação histórica de Artista Revelação (2023), a disputa agora é pelo título de Melhor Álbum Pop Latino, com “Funk Generation”.

A presença do funk brasileiro em uma cerimônia estrangeira já não é comum. Ter um álbum do gênero indicado a uma das categorias é um feito notável. Anitta concorre com grandes nomes, como Shakira, Luis Fonsi e Kali Uchis.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Funk Generation: confira curiosidades sobre o álbum indicado ao Grammy 2025

“Não sei se foi vodu”

Anitta estava passando por problemas de saúde em 2022, com suspeitas até de um câncer. A cantora conta que pensou que fosse morrer e passou cinco meses entre idas e vindas do hospital.

Ao falar sobre o fato depois de ficar bem, a empresária diz não entender o que aconteceu para ficar tão mal, abrindo até a sugestão de ter sido alvo de uma obra de vodu. Mas foi durante seu estado de fragilidade que decidiu produzir o álbum. “Já que vou morrer, vou fazer um álbum e vou deixar o melhor”, afirmou em coletiva de imprensa.

Um manual para gringos

Anitta começou a ganhar destaque no Brasil no ano de 2012, graças ao funk. A artista sempre demonstrou seu respeito pelo estilo que a fez atingir todo o sucesso que possui hoje. Após sua internacionalização, continua falando sobre o gênero e buscando dar mais visibilidade a ele.

Por isso, Anitta fala que “Funk Generation” também deve servir como manual para pessoas estrangeiras que queiram utilizar o ritmo como referência. Esse também foi o motivo da escolha de fazer funk predominantemente em inglês e espanhol.

Estrategista como de costume

Quem acompanha a carreira de Anitta sabe que, além de idealizadora criativa, ela também é uma boa estrategista quando se trata de novos lançamentos e divulgações. A introdução de elementos pop em músicas de funk foi uma estratégia para o álbum ser mais aderido nos Estados Unidos e na Europa.

Fábrica de hits

O processo criativo de “Funk Generation” passou pelo método de song camps, uma reunião de artistas de composição e produção de estilos e nacionalidades diferentes para produzir músicas de sucesso.

O álbum surgiu a partir de três song camps, mas Anitta não participou do primeiro, em setembro de 2022, por ainda estar doente. Ela mandou anotações detalhadas do que queria para o álbum e daquilo saíram as faixas “Aceite”, “Cria de favela” e “Funk rave”.

Objetivo atingido?

No Brasil, o disco teve um sucesso imediato. Foi a melhor estreia de Anitta, com 10,7 milhões de reproduções. As 15 faixas do álbum também entraram para a lista do Spotify de 50 músicas mais ouvidas em território brasileiro.

A nível internacional, a temporada de shows dedicados ao lançamento passou por 13 países. Além disso, o “manual de funk” teve destaque na crítica estrangeira, com menções e reverências nos veículos Recording Academy Grammy, Billboard, GQ e NE02. Depois, uma indicação ao Grammy 2025. Parece que o objetivo de Anitta foi cumprido.

A cerimônia do Grammy está marcada para o próximo domingo, 2, quando o Brasil poderá ter um álbum de funk vencedor de uma das categorias.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Grammy

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar