Música de Adele deve ser removida após decisão da Justiça

"Million Years Ago", canção de Adele que foi denunciada como plágio pelo compositor brasileiro Toninho Geraes, deve ser removida das plataformas em breve

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a retirada de “Million Years Ago”, música da cantora Adele, das plataformas de música em todo o mundo. A informação é da revista Veja. De acordo com a publicação, a decisão “inédita” deve ser oficializada após a notificação nos canais da Justiça.

Em meados de 2021, o compositor brasileiro Toninho Geraes denunciou a britânica por plágio em “Mulheres”, música de 1995, que ganhou popularidade na voz de Martinho da Vila. Já “Million Years Ago” foi lançada por Adele em 2015, no álbum “25”.

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“Fiquei estarrecido quando me dei conta. A melodia e a harmonia são iguais. É uma cópia escancarada”, disse o músico para a Veja em setembro de 2021, quando deu início ao processo.

Conforme o juiz Victor Agustin Cunha, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a decisão se deu após avaliação de que “Million Years Ago”, de Adele, possui “integral consonância melódica” com “Mulheres”, de Toninho Geraes.

Com a atualização do processo, divulgada nesta segunda-feira, 16, a música da artista não pode mais ser “reproduzida e comercializada sem autorização de Geraes”, afirma a revista.

A partir da publicação da notificação oficial, prevista para ocorrer ainda esta semana, as plataformas, rádios e canais devem retirar a canção, podendo pagar multa de R$ 50 mil a cada nova reprodução.

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Toninho Geraes processa Adele por plágio e pede indenização de R$1 mi

Cerca de dois anos e meio depois de publicar sua acusação de plágio contra Adeleo compositor brasileiro Toninho Geraes processou a cantora britânica. Ele recorre por R$1 milhão de indenização a ela, ao produtor e às três gravadoras que representam a obra da artista, como a Sony e a Universal, que têm sedes no Brasil.

Advogado do compositor, Fredímio Trotta afirma que, antes de processar Adele, tentou negociar os termos de modo consensual, mas a artista não se manifestou, e suas gravadoras alegaram serem responsáveis apenas pela distribuição da obra.

Segundo o advogado, as empresas devem ser responsabilizadas porque também lucraram com o suposto plágio, mesmo que não tenha essa intenção.

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