Morre Ron Ely, ator que interpretou Tarzan em 1960, aos 86 anos
Conhecido pelo papel de Tarzan na série de TV da década de 1960, Ron Ely faleceu em setembro, em sua casa na Califórnia
09:48 | Out. 24, 2024
Ron Ely, ator que interpretou Tarzan na década de 1960 na série da NBC, morreu aos 86 anos. Ele faleceu em setembro, na casa em que morava em Los Alamos, Califórnia — informou sua filha, Kirsten Casale Ely, à Associated Press. A causa da morte, entretanto, não foi divulgada.
Ronald Pierce Ely, conhecido artisticamente como Ron Ely, nasceu em junho de 1938, em Hereford, Texas, mas foi criado em Amarillo, outra cidade do estado natal. Foi casado duas vezes: a primeira foi com a namorada do ensino médio, em 1959. Eles se divorciaram dois anos depois.
Na década de 1960, foi escalado para o papel de Tarzan, após um ex-jogador de futebol americano, Mike Henry, desistir do trabalho.
A versão do personagem interpretado por Ron Ely se diferenciou dos demais que já apareceram no cinema até agora, já que ele não era monossilábico como os outros e sim um homem solteiro que retornou à selva africana, onde cresceu, após se cansar da civilização.
VEJA TAMBÉM| Antonio Cicero deixa carta de despedida: ‘Se tornou insuportável’
Em 1984, se casou novamente com Valerie Lundeen Ely, com quem teve três filhos. Eles se conheceram no início do anos de 1980 no concurso Miss América — o ator apresentou a competição e ela concorreu como Miss Flórida.
Em 2019, no entanto, a mulher teve uma morte trágica quando o filho do casal a assassinou com facadas em Santa Bárbara, na Califórnia. Cameron Ely, que foi morto pela polícia após ser baleado, tinha 30 anos quando cometeu o crime e Valerie tinha 62 anos.
Relembre carreira de Ron Ely
Ao longo da carreira, Ron Ely teve pequenos papéis na TV e cinema. Em 1975, por exemplo, estrelou o filme “Doc Savage: The Man of Bronze”. Além de atuar, também escreveu romances, como “Night Shadows” (1994).
Ele deixa as duas filhas, Kirsten Casale Ely e Kaitland Ely Sweet. No Instagram, Kirsten, que confirmou a morte, prestou uma homenagem ao pai:
“Ele era ator, escritor, treinador, mentor, homem de família e líder. Ele criou uma onda poderosa de influência positiva onde quer que fosse. O impacto que lee teve nos outros é algo que nunca testemunhei em nenhuma outra pessoa — havia algo verdadeiramente mágico nele”.