Maníaco do Parque: veja como está hoje e relembre caso real de filme

Adaptação que conta a história do Maníaco do Parque estreou essa semana, estrelado pelo cearense Silvero Pereira

Estreou nesta semana a adaptação que conta a história do Maníaco do Parque. Estrelado pelo cearense Silvero Pereira, o longa aborda uma vertente fictícia, relacionando o caso do assassino condenado por matar dez mulheres e estuprar outras nove em 1998.

Seus crimes violentos chocaram o País. Francisco de Assis Pereira foi preso ainda em 1998, em decorrência dos delitos citados. Seu apelido veio do local onde costumava atacar suas vítimas: o Parque do Estado, situado na zona sudeste de São Paulo.

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Quando condenado, foi determinado que sua pena seria de 260 anos. No entanto, a legislação brasileira da época não permitia que uma pessoa ficasse mais do que 30 anos na cadeia. Dessa forma, espera-se que ele seja solto por volta de 2028.

Antes de sua soltura, Francisco ainda terá que passar por uma bateria de testes psicológicos.

Maníaco do Parque: prisão e vítimas

Detido desde o dia 4 de agosto de 1998, na época ele trabalhava como motoboy, prestando serviços em uma empresa próxima a uma delegacia que futuramente o investigaria. Sua primeira intimação ocorreu devido à utilização de uma folha de cheque em nome de Isadora Fraenkel, que ele usou para a compra de um capacete.

Isadora foi uma das vítimas de Francisco. Ele fingia ser um “caçador de talentos” e convidava as mulheres para fazer fotos no parque, supostamente para um catálogo de cosméticos.

Em fuga, Francisco se dirigiu ao sul do país, onde foi finalmente preso na fronteira com a Argentina após investigações. Já detido pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), ele confessou todos os crimes e indicou a localização dos corpos.

Das sete vítimas que constam na condenação de Francisco de Assis Pereira, apenas uma não foi identificada. As vítimas foram: Patrícia Gonçalves Marinho, 24 anos; Selma Ferreira Queiroz, 18 anos; Raquel Mota Rodrigues, 23 anos; Isadora Fraenkel, 19 anos; Rosa Alves Neta, 21 anos; e Elizângela Francisco da Silva, 21 anos.

Maníaco do Parque: ‘cartas de amor’

Segundo a mãe do serial killer, em entrevista ao O Globo, Francisco recebe constantemente presentes de ‘fãs’. Entre os itens enviados, estão cartas de amor, alimentos e até mesmo quantias em dinheiro.

Frequentemente, mulheres desejam visitá-lo na Penitenciária de Iaras, no interior de São Paulo, onde está desde 2009. Foi justamente com uma dessas ‘admiradoras’ que ele chegou a se casar, mas o relacionamento terminou depois, com relatos da ex-noiva sobre “estranhezas em suas ações e personalidade”.

Maníaco do Parque: rixa com Pedrinho Matador

O jornalista e escritor Ulisses Campbell trouxe à tona informações chocantes sobre o tempo de cárcere do Maníaco do Parque. As revelações foram feitas durante uma entrevista ao podcast “Pela Fechadura”, comandado por Ricardo Ventura, no dia 5 de setembro.

Durante a entrevista, Campbell relatou um episódio marcante envolvendo Francisco e Pedrinho Matador, outro criminoso temido, responsável por mais de 100 assassinatos.

Ambos cumpriam pena na Casa de Custódia de Taubaté nos anos 1990, e Pedrinho supostamente teria ameaçado matar o Maníaco do Parque em múltiplas ocasiões.

Em uma dessas situações, segundo o escritor, Francisco teria cuspido no rosto de Pedrinho após uma discussão, o que aumentou ainda mais a tensão entre os presos.

Pedrinho, conhecido por sua violência extrema dentro da prisão, teria anunciado para toda a ala que mataria Francisco, o que só não aconteceu devido à intervenção de uma organização criminosa.

Maníaco do Parque: liberdade

Com 56 anos, fazendo aniversário no mês de novembro, Francisco está preso desde 1998. Ele poderá ser libertado daqui a quatro anos, em 2028.

Isso ocorre porque, apesar da longa sentença de 260 anos, um detento só pode ficar recluso por até 30 anos no Brasil. Assim, no ano de 2028 será completado esse limite, porém Francisco ainda precisará passar por testes psicológicos para que sua liberdade seja concedida.

 

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