Emiliano Queiroz: relembre os papéis marcantes do ator cearense

Com uma jornada versátil, transitando entre o teatro, a televisão e o cinema, Emiliano Queiroz deixa legado na teledramaturgia brasileira

Com mais de 70 anos de carreira, 80 participações em novelas e mais de 300 personagens ao longo da carreira, Emiliano Queiroz foi precursor da radionovela no Ceará

Emiliano estreou na Globo, em 1965, integrando o elenco de “Ilusões perdidas”, a primeira novela da emissora. Em seu histórico cinematográfico, ganhou o prêmio Kikito de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Gramado por conta de uma participação de três minutos no filme “Stelinha”, de 1990, filme de Miguel Faria Jr.

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Emiliano Queiroz, que morreu na manhã desta sexta-feira, 4, aos 88 anos, foi ator, radialista, produtor, humorista e roteirista brasileiro. Nasceu em Aracati, no Ceará, em 1936. Começou a carreira artística aos 14 anos, trabalhou na Ceará Rádio Clube e, aos 17 anos, viajou a São Paulo e fez papéis pequenos no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) como “O Pagador de Promessas”, de Dias Gomes.

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Confira a lista de 10 trabalhos mais marcantes de Emiliano Queiroz:

Juca Cipó em “Irmãos Coragem” (1970-1971)

Vingativo, sádico e capaz de matar por mil cruzeiros ou por nada. É o jagunço (cangaceiro ou criminoso contratado como guarda-costas) de Pedro Barros e faz maldades sem ter consciência de seus atos.

Dirceu Borboleta em “O Bem Amado” (1973)

Esse personagem foi o mais famoso da carreira de Emiliano Queiroz, o fiel secretário pessoal nervoso e com gagueira compulsiva, do corrupto candidato a prefeito de Sucupira, Odorico Paraguaçu, vivido por Paulo Gracindo.

Horácio Brandão em “Pai Herói” (1979)

Deputado e advogado, filho de Januária, é apaixonado por Norah, sua cunhada viúva, e os dois vivem um romance proibido.

Seu Biju em “Cambalacho” (1986)

Ele é carinhoso e sensível, trabalha com reformas e consertos e tem a responsabilidade de sustentar os três sobrinhos depois da morte de sua irmã.

Tio Bernardo em “Alma Gêmea” (2005)

Ingênuo e boa gente, Bernardo trabalha no cultivo e na venda de rosas na propriedade de Rafael. Cuida dos órfãos, Crispim e Mirna, que levou para morar com ele.

Padre Agnaldo em “Eterna magia” (2007)

Pároco muito querido da igreja, é um religioso de mente fechada e radicalmente contra qualquer manifestação de bruxaria na cidade.

Deodato em “Morde & Assopra’’ (2011)

Esse personagem é o avô de Júlia, a paleontóloga determinada a encontrar os fósseis de um réptil extinto. Muito simpático, ama pintar quadros e apoia a neta sempre que possível.

Padre Santo em “Meu Pedacinho de Chão” (2014)

É o amigo influente do atual prefeito das Antas, possui descendência alemã e é o principal apaziguador das brigas que acontecem no vilarejo.

André em “Espelho da Vida” (2018)

É um personagem desconhecido pela cidade. É o médium que consegue conversar com os espíritos. Esse senhor é quem entrega a Cris o camafeu que pertenceu a Júlia Castelo.

Padre Romeu em “Além da Ilusão” (2022)

Último papel de Emiliano Queiroz, esteve na primeira fase da novela e interpretou o orador oficial da Vila Operária. Ele escreve uma carta na qual revela que Olivia e Isadora são primas, momentos antes de morrer.

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