Fernanda Torres é cotada pela imprensa internacional para Oscar 2025
Atriz e roteirista, Fernanda Torres é apontada pela Imprensa internacional em listas de melhores atrizes; a carioca protagoniza o longa "Ainda Estou Aqui", de Walter SallesApós estreia mundial do filme "Ainda Estou Aqui", do brasileiro Walter Salles, no circuito de festivias, as expectativas da imprensa e críticos internacionais apontam uma possível vaga para o longa-metragem no Oscar 2025.
O destaque especial está voltado para a atuação de Fernanda Torres, que tem atraído a atenção da crítica internacional, especialmente esta semana, quando a produção passou pelo Festival de Veneza, onde foi ovacionada por 10 minutos e críticos de portais norte-americanos dedicaram elogios à atriz.
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Em lista da Variety com as dez atrizes que podem estar na corrida ao Oscar, juntamente com Fernanda, Angelina Jolie ("Maria"), Demi Moore ("A Substância"), Julianne Moore ("O Quarto ao Lado"), Saoirse Ronan ("The Outrun").
A listagem também contempla as atrizes Mikey Madison ("Anora"), Karla Sofía Gascon ("Emilia Pérez"), Marianne Jean-Baptiste ("Hard Truths"), Cynthia Erivo ("Wicked"), e June Squibb ("Thelma"). O evento conta com apenas cinco artistas indicados em cada categoria.
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"Ainda Estou Aqui" é produção do Walter Salles, diretor que já passou pelo Oscar com “Central do Brasil", protagonizado por Fernanda Montenegro, mãe de Torres.
A sua estreia no Festival de Veneza aconteceu no dia 1° de setembro e tem como base o livro de Marcelo Rubens Paiva, que leva o mesmo nome da adaptação.
O longa conta a história do pai de Rubens Paiva, autor interpretado por Selton Mello. Ao longa da sua trajetória, ele foi preso, torturado e morto no período da ditadura militar. Fernanda Torres entra na trama dando vida à Eunice Paiva, mãe do escritor.
Além de Variety, que citou como a atuação de Torres de "soberba" e "profundamente pungente", sites como Indiewire, Deadline e The Hollywood Reporter também elogiaram a carioca.
"Fernanda Torres é tão espetacular quanto sua filmografia sugere", afirmou Indiewire, que apontou o filme como um "emocionante registro histórico do Brasil", destaca.
A possível aprovação de Fernanda Torres para representar o Brasil é uma chance de “recuperar” o prêmio de melhor atriz, que sua mãe concorreu em 1999 e perdeu para Gwyneth Paltrow em "Shakespeare Apaixonado".
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