Gagliasso e Giovanna Ewbank celebram condenação por caso de racismo

Após sete anos, socialite que fez comentários racistas contra Titi, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, é condenada a 8 anos de prisão

Os atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank comemoraram a condenação da socialite Day McCarthy no caso de racismo contra Chissomo, filha dos artistas conhecida como Titi. A decisão da Justiça do Rio de Janeiro foi divulgada pelo próprio casal em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira, 23.

“Hoje a gente vem celebrar uma vitória contra o racismo. E sabemos que, infelizmente, esta vitória acontece por termos visibilidade e brancos e, portanto, mais ouvidos que a população negra que, desde que foi sequestrada para este país, não para de gritar e sangrar. Nunca é tarde, mas ainda é tarde”, inicia o casal na legenda da postagem.

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Relembre o caso de racismo sofrido por Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank 

Em 2017, quando Titi tinha 4 anos de idade, Dayane Alcantara Couto de Andrade – a Day McCarthy – usou as redes sociais para fazer comentários racistas sobre a aparência da criança.

Chamando a filha mais velha de Bruno e Giovanna de “macaca horrível”, a socialite justificava os ataques à criança por conta de outras pessoas comentarem sobre sua aparência.

“Eu queria entender os falsos, os puxa sacos, que me criticam pela minha aparência, por não ter olhos azuis, cabelo liso e nariz bonito, fino, como a sociedade impõe esse tipo de beleza. Mas ficam lá, no Instagram do Bruno Gagliasso, elogiando aquela macaca horrível, e o povo fala que a menina é linda”, questionou Day à época.

Na época, a influenciadora chegou a acusar Bruno de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, e também afirmou que Giovanna participava de um esquema de tráfico de drogas.

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Socialite é condenada a 8 anos e 9 meses de prisão em caso de racismo

Com a atualização do processo, Day McCarthy foi condenada a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado. Sendo esta condenação a maior pena da história da Justiça brasileira em casos de racismo.

“Mesmo com todos os nossos privilégios, o caminho foi longo: apenas em maio de 2021 conseguimos oferecer uma denúncia. E somente na última quarta-feira, dia 21 de agosto de 2024, sete anos depois, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu uma decisão inédita condenando a autora dos crimes por injúria racial e racismo”, detalha Bruno na postagem.

De acordo com a Veja, o mandado de prisão ainda não foi expedido e pode caber recurso. Day está morando fora do Brasil e, caso a pena seja mantida, a Justiça brasileira deverá executar a condenação imediatamente e solicitar a extradição.

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