Reynaldo Gianecchini desabafa sobre críticas a personagem drag
Em vídeo compartilhado no Instagram, ator desabafou sobre críticas e comentários maldosos sobre personagem drag queen que fará no teatro
Reynaldo Gianecchini usou seu Instagram nesta quarta-feira, 3, para compartilhar um vídeo falando sobre as críticas que recebeu após ser escalado para o espetáculo “Priscilla, a Rainha do Deserto”.
Na peça, o ator viverá um drag queen e vem se preparando para o papel, compartilhando alguns bastidores que geralmente são alvos de críticas e comentários maldosos por sua performance. A reação é bem diferente da que foi direcionada ao seu personagem na série “Bom dia, Verônica”, que foi elogiada por internautas.
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“Um dos últimos personagens que fiz foi um abusador. A série foi muito bem recebida porque levantou bastantes discussões importantes e eu recebi muitos comentários positivos do meu trabalho”, lembrou.
“Pois bem, agora estou fazendo uma drag queen no teatro e recebendo um monte de comentários muito negativos de pessoas que misturam o meu personagem com a minha vida pessoal e destilam lá toda a sua raiva, os seus preconceitos. Falam coisas inacreditáveis”, desabafou.
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No vídeo, ele questiona aos que assistem “se tudo bem” ele interpretar “um psicopata, um abusador”, já que “não acharam ruim” e não misturaram o personagem com sua vida pessoal. “Mas uma drag queen, sim. Muita gente não quer me ver nesse papel, querem me cancelar”, completou.
“Curioso, né? Quer dizer que um psicopata é legal, uma drag queen não é. Você vê porque que a gente tem que fazer esses personagens? Tem muito para falar ainda”, sustentou.
Em um segundo vídeo, Gianecchini ainda deu um recado para as pessoas que misturam sua vida pessoal com a personagem, lembrando que é um ator. “Eu realmente não ganho minha vida fazendo drag queen, mas se essa fosse minha escolha, ficaria muito feliz porque são pessoas, artistas que admiro”, declarou.
“O que não admiro e jamais quero ser é um cara preconceituoso, que dissemina ódio, raiva, que não acolhe, não é empático. Um cara que não vive a vida de verdade, e vive que nem gado”, concluiu.