Gal Costa: Justiça marca audiência de conciliação entre filho e viúva
Wilma busca reverter a decisão de um processo movido por Gabriel pedindo a nulidade de um documento assinado por ele afirmando que Gal e Wilma viviam como casadasA Justiça de São Paulo aceitou o pedido da empresária Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, e agendou uma audiência de conciliação entre ela e Gabriel Costa, filho da cantora.
Petrillo acredita que a audiência, marcada para o dia 2 de julho, será importante para que as partes possam "finalmente entrar em um acordo em relação à partilha" dos bens da artista. Ela sugeriu que o encontro fosse feito de maneira presencial, entretanto foi negado pela Justiça.
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A empresária busca reverter a decisão de um processo movido por Gabriel, que pede a nulidade de um documento assinado por ele mesmo, que dizia que Wilma vivia com Gal como se fossem casadas, sendo um fator determinante para o reconhecimento de união estável entre as duas, o que por consequência a colocou na posição de herdeira da cantora.
A viúva afirma que a disputa pela herança está causando um elevado desgaste familiar. Na nova petição, ela voltou a citar a suposta namorada de Gabriel Costa, Daniela Tofani, que é 33 anos mais velha que o rapaz de 18 anos. “Pode estar lhe causando estado de vulnerabilidade”, aponta.
A Justiça também negou o pedido de Wilma para ser feita uma perícia psicossocial em Gabriel. De acordo com o portal G1, o juiz da 12ª Vara da Família e Sucessões da capital afirmou que o estado mental do rapaz não é tema do processo, principalmente por ele ser maior de idade e capaz.
O filho da cantora revelou que escreveu e assinou a carta por ter sido coagido pela empresária. Ele disse que temia por sua segurança física e psicológica por morar na mesma casa que a viúva na época. Ele também confidenciou que as coações começaram a partir da morte de Gal Costa, em novembro de 2022.
Ainda de acordo com Gabriel, ele foi "submetido por Wilma a ingerir medicamentos de receita controlada, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve sua capacidade cognitiva severamente reduzida". O rapaz também confessou que Petrillo lhe fazia ameaças "dizendo que deveria a ela se submeter", alegando que a Justiça teria deferido a guarda dele a ela até os 21 anos.
O rapaz de 18 anos ainda alega que ela teria o obrigado a assinar “um documento de confissão de dívida e que possuía direito sobre 75% dos bens [de Gal] e que, por mera liberalidade, decidiu dividir os bens em 50% para ela e 50% para o herdeiro”.
Entre os pedidos realizados pelo herdeiro está a exumação do corpo de Gal Costa para esclarecer as causas de sua morte. A justiça negou e pediu que o processo seja encaminhado à polícia, por meio da Central de Inquéritos Policiais e Processos (CIPP), para apuração e investigação de possível crime.
Intensificando um embate legal, as disputas sobre a validade dos documentos que afirmam a união estável entre Gal e Wilma permanecem em aberto.
O detalhe significativo e emocional no caso é o desejo de Gal Costa de ser sepultada no Rio de Janeiro, ao lado de sua mãe, o que não foi cumprido, visto que ela foi sepultada em São Paulo.