Filho de Zé Vaqueiro sai da intubação após melhora
Bebê foi diagnosticado com a Síndrome de Patau e está na UTI neonatal desde o seu nascimento
15:57 | Abr. 13, 2024
O cantor Zé Vaqueiro anunciou neste sábado, 13, que seu filho de nove meses, Artur, saiu da intubação. O pequeno nasceu com uma má-formação congênita e está na UTI neonatal desde o seu nascimento, em 24 de julho de 2023.
O bebê foi diagnosticado com a Síndrome de Patau, doença genética decorrente da síndrome da trissomia do cromossomo 13. Segundo Zé Vaqueiro, a doença foi identificada ainda na gravidez da esposa, Ingra Soares.
Na gestação, foram realizados vários ultrassons. A barriga da empresária precisou ser furada para a análise de uma megabexiga fetal. “O médico já tinha falado que se essa megabexiga não diminuísse, possivelmente seria o indício que ele nasceria com alguma síndrome, a gente só não sabia qual era ainda", relembrou o cantor em meados de agosto.
Ele completou: "Ela fez o exame, que é bem invasivo, precisou furar a barriga da Ingra e ele coletou a amostra para saber qual era a síndrome. Foi detectada a síndrome da trissomia do cromossomo 13. Fomos acompanhando de perto, orando muito, não tinha ainda falado para vocês”, comentou o cantor.
Com o nascimento, o bebê seguiu internado. Em setembro, Artur apresentou uma breve melhora e respirou sem o auxílio de aparelhos. Os pais seguiram atualizando os seguidores sobre o quadro do filho, nas redes sociais, ao longo dos meses seguintes.
A atualização anterior a deste sábado ocorreu na quinta-feira, 11, quando o pequeno foi batizado no hospital.
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O que é a Síndrome de Patau, diagnosticada no filho de Zé Vaqueiro
A má-formação congênita ocorre por trissomia do cromossomo 13, ou seja, em vez de um par de cromossomos 13, a pessoa com essa doença nasce com um trio. A condição é rara e atinge um a cada 5 mil nascimentos.
Segundo o portal Dráuzio Varella, bebês com essa síndrome podem nascer com diversos problemas de saúde, como intrauterino e microcefalia. Além disso, pode ser identificado:
- lábio leporino (separação do lábio superior);
- fenda palatina (abertura no palato, o céu da boca);
- testa inclinada;
- orelhas pequenas malformadas;
- anoftalmia ou microftalmia (ausência de um olho ou olho muito pequeno);
- micrognatia (malformação na região do queixo);
- holoprosencefalia alobar (malformação cerebral);
- polidactilia pós-axial (um dedo a mais).
A doença não tem cura. O tratamento é variável, mas, no geral, consiste em aliviar os sintomas e controlar as complicações na criança.