Fotógrafas cearenses expõem violência contra a mulher em mostra

Com tema voltado para violência contra a mulher, a 3ª edição do projeto "O Que Não Nos Disseram" acontece no MIS, com 15 fotógrafas cearenses

Mulheres que conseguiram quebrar o ciclo de violência são tema da terceira edição da exposição “O Que Não Nos Disseram”. A mostra artística traz imagens feitas por 15 fotógrafas cearenses e acontecerá no Museu da Imagem e Som, em 13 de abril.

O projeto é idealizado pela jornalista Andressa Meireles, e procura dar foco a histórias de ressignificação e força. O acesso à exposição é gratuito.

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Markelly, Rosana, Darciane, Bárbara, Lis, Dayana, Luciana, Danielle, Cinthia, Denise, Maria, Ingrid, Pérola, Salete, Cristiane, Luciana e Brenda compartilham as experiências com o público por meio dos registros audiovisuais.

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As fotógrafas Beatriz Souza, Byya Kanindé, Camila de Almeida, Débora Anacé, Delfina Rocha, Gabi Madeiro, Lia de Paula, Keli Pereira, Marcela Müller, Naya Oliveira, Rayane Mainara, Tainá Cavalcante, Tatiana Fortes, Thais Mesquita e Thayná Silveira.

Acessibilidade como pauta

A mostra proporcionará uma experiência interativa e inclusiva ao público. A imersão será por meio de 16 retratos gigantes (2m x 1,30m), que variam entre obras táteis, audiodescrição, tradução em libras e legendagem para surdos e ensurdecidos.

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O uso desses recursos é fruto de uma parceria entre “O Que Não Nos Disseram” com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Nesta edição, a exposição audiovisual também chega à sala imersiva do MIS, para ampliar a abrangência e o impacto do debate sobre violência doméstica.

Projeto “O Que Não Nos Disseram”

Para além do registro fotográfico o projeto destaca as diversas formas de violência contra a mulher, abordando não só a agressão física, mas também o abuso psicológico, moral, sexual e patrimonial, previstos na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340).

A proposta é discutir o tema sob a perspectiva das protagonistas do projeto. Andressa Meireles, jornalista e idealizadora, compartilha sua jornada pessoal, marcada por um episódio de violência doméstica.

História de Kaianne Bezerra integra exposição

Luciana e Brenda protagonizam um dos retratos da edição deste ano trazendo a memória da contadora Kaianne Bezerra Lima Chaves, de 35 anos, assassinada em setembro do ano passado. Mãe e irmã da vítima relatam os impactos do feminicídio aos familiares.

Ainda em setembro do último ano, o então esposo de Kaianne, Leonardo Nascimento Chaves, foi preso por suspeita de participação no assassinato. A motivação do crime seria o desejo de obter um seguro de vida no nome da esposa, no valor de R$ 90 mil.

Sancionada em 2015, a Lei nº 13.104 torna o feminicídio um homicídio qualificado e o coloca na lista de crimes hediondos, com penas mais altas, de 12 a 30 anos. É considerado feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima.

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