10 anos sem José Wilker: relembre a trajetória do ator cearense

José Wilker conquistou carreira na televisão por conta da sua versatilidade; ator cearense morreu há 10 anos, em 5 de abril de 2014

Um dos nomes mais marcantes da televisão brasileira, José Wilker conquistou seu espaço na dramaturgia por conta da sua versatilidade na atuação.

Nascido em Juazeiro do Norte, em 20 de agosto de 1946, o ator cearense partia há 10 anos, no dia 5 de abril de 2014, devido a um infarto fulminante.

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A trajetória na arte iniciou quando tinha apenas 13 anos de idade, após participar da equipe de figuração de um projeto de teleteatro em Recife.

Como ator, seu primeiro trabalho de destaque foi em meados de 1970, com a peça “O Arquiteto e o Imperador da Assíria”, que lhe rendeu o Prêmio Molière de Melhor Ator.

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No ano seguinte, foi convidado pelo autor Dias Gomes para compor o elenco de “Bandeira 2”. Interpretando Zelito, o papel de estreia na televisão foi responsável por levar o ator a uma trajetória de grande sucesso.

Chegando a quase 50 anos de carreira, José Wilker deixou um legado na atuação que ultrapassou gerações e é lembrado até hoje por seus trabalhos em novelas e filmes.

Em homenagem ao ator cearense que conquistou a TV brasileira, o Vida&Arte reuniu alguns dos papéis de destaque do artista. Confira.

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Relembre os personagens mais marcantes do cearense José Wilker

Anjo Mau (1976)

Rodrigo Medeiros, um dos primeiros personagens de José Wilker que foi destaque na televisão, vivia um triângulo amoroso com Nice (Susana Vieira) e Léa (Renée de Vielmond). A trama criada por Cassiano Gabus Mendes foi exibida na faixa das 19 horas na TV Globo.

Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)

Baseado no livro homônimo de Jorge Amado, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” é considerado um dos filmes mais famosos do cinema nacional, tendo mantido o título de "filme mais assistido" pelos brasileiros por 34 anos seguidos. O longa de Bruno Barreto, contou, além de Zé Wilker, com Sônia Braga e Mauro Mendonça no elenco.

Roque Santeiro (1985)

Um dos personagens mais memoráveis de José Wilker, Roque Santeiro era um falso santo, que retorna à vida 17 anos após ter sido dado como morto e ameaça o poder dos políticos e das famílias locais. De Dias Gomes e Aguinaldo Silva, “Roque Santeiro” tinha como tema de abertura a canção “Santa Fé”, composta por Moraes Moreira e Fausto Nilo.

Senhora do Destino (2004)

Escrita por Aguinaldo Silva, a novela foi considerada um marco do horário das 20 horas na Rede Globo. Protagonizada por Susana Vieira, Renata Sorrah e Carolina Dieckmann, o personagem de Wilker, no entanto, se destacou entre os telespectadores.

Com os bordões "felomenal" e "o tempo ruge, e a Sapucaí é grande", Giovanni Improtta foi além da novela e ganhou um filme homônimo, lançado em 2013.

JK (2006)

Exibida pela Globo em 2006, “JK” foi uma minissérie com 46 capítulos que retratava a história e trajetória do ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek (1956-1961). José Wilker compartilhou o papel do ex-chefe de Estado com Wagner Moura, que interpretou o personagem no início da carreira na política nacional.

Amor à Vida (2013)

Escrita por Walcyr Carrasco, “Amor à Vida” traz José Wilker no papel do médico Herbert Marques. O ator também trabalhou como narrador durante as chamadas da novela antes da estreia em maio de 2013. A produção das 21 horas foi o último trabalho do ator cearense antes de morrer.

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