Monark tem seus canais deletados após violar políticas do YouTube
O YouTube confirmou nesta quinta-feira, 4, que deletou os canais do influenciador digital da plataforma; o youtuber é conhecido por várias falas polêmicas
23:05 | Jan. 04, 2024
O agora ex-youtuber Monark teve seus canais deletados pelo YouTube nesta quinta-feira, 4 . A plataforma confirmou ao jornal O Globo a informação e disse que o influenciador digital infringiu várias regras da empresa, mas não especificou quais.
A plataforma de vídeos informou em uma nota a remoção dos canais. "Todos os criadores do YouTube precisam seguir nossas Diretrizes de Comunidade e, quando aplicável, nossas Políticas de Monetização. Após cuidadosa análise dos referidos canais, verificamos violações a nossas políticas e por isso os canais foram removidos".
Bruno Monteiro Aiub, verdadeiro nome de Monark, também se manifestou na rede social X (antigo Twitter) sobre o caso. "Youtube acaba de deletar todos meus canais permanente, não bastava banir do Brasil, querem apagar minha existência".
Monark: polêmicas do influenciador
O youtuber fazia parte do podcast Flow e era um dos entrevistadores. Ele ficou conhecido por suas falas polêmicas em vídeos.
Uma das alegações do influenciador que mais repercutiu foi a defesa de uma criação de partido nazista e direito de ser "antijudeu". Essa fala levou sua demissão do podcast em que fazia parte em 2022, além de uma investigação e proibição de monetizar os vídeos no YouTube.
Outra afirmação de Monark que reverberou mal foi um post no X dizendo que as mulheres deveriam andar armadas. “Toda mulher deveria ter e andar com uma arma na rua, deveriam ser treinadas aos 17 anos a atirar. Aí queria ver homem m**da fazer alguma coisa”. As reações da fala foram negativas e muitas mulheres se posicionaram contra, dizendo que isso não resolveria o problema.
Além disso, Monark já expressou opiniões controversas sobre o sistema eleitoral brasileiro e também foi acusado de divulgar fakenews em seus canais na época das eleições. Na ocasião, ele acabou sendo multado pelo ministro Alexandre Moraes.