Azul é a Cor Mais Quente: atriz relembra desconforto em bastidores

Adèle Exarchopoulos, atriz de "Azul é a Cor Mais Quente", relembrou desconfortos que sentiu nos bastidores do filme e as decisões que tomou para gravar outros longas

Adèle Exarchopoulos, uma das protagonistas de “Azul é a Cor Mais Quente”, relembrou como ficou traumatizada devido às cenas de sexo que precisou gravar para o filme de Abdellatif Kechich. Em recente entrevista ao Daily Beast, a francesa afirmou que os bastidores dessas tomadas “eram humilhantes”.

“Algumas vezes me sentia como uma prostituta. O diretor Abdellatif Kechiche usava três câmeras, e quando você precisa fingir um orgasmo por seis horas. Não dá para dizer que não foi nada. Mas para mim é mais difícil mostrar meus sentimentos do que o corpo”, memorou.

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O longa do franco-tunisiano acompanha um romance lésbico, abordando as descobertas da personagem de Adèle. Quando lançado em 2013, o filme ganhou o prêmio “Palma de Ouro” do Festival Cannes de Melhor Direção.

Ainda detalhando os bastidores, a atriz contou que percebeu que o diretor esperava que ela e Léa Seydoux, que interpretava a outra protagonista, entregassem tudo. “A maioria das pessoas nem ousam pedir as coisas que ele pediu, e elas são mais respeitosas”, afirmou a atriz.

E continou: “As cenas de sexo são coreografadas, o que deixa o ato menos sexualizado. Você tem que estar fora do corpo”.

Lançado em agosto de 2023, o filme “Passagens”, do diretor Ira Sachs, também tem Adèle como protagonista. Para dar vida à personagem Agathe, ela pontuou ao cinegrafista os seus limites para realizar as gravações das cenas íntimas com seu parceiro de set, Franz Rogowski.

“Falei que não tinha e não tenho problemas com cenas de sexo, mas não quero que as pessoas vejam meu corpo como viram antes”, disse, fazendo referência ao que foi reproduzido no filme de Kechiche.

“Então encontramos outro caminho. Ira não estava interessado em ver meus seios e meu corpo”, sustentou ela, finalizando.

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