Carlinhos Maia alerta sobre Maceió: 'A cidade está afundando'

Maceió está em estado de emergência desde quarta-feira, 29; Influenciador Carlinhos Maia chama atenção para o caso

Com a cidade de Mació em situação de emergência, o influenciador Carlinhos Maia usou as redes sociais para alertar sobre a situação ambiental que passa a capital de Alagoas, onde mora. Um alerta foi emitido para o risco de surgimento de uma cratera o bairro Mutange.

“Gostaria de chamar atenção para o que está acontecendo em Maceió. A cidade está afundando. Bairros fantasmas, hospitais afundando. A qualquer momento parte da cidade pode ir abaixo. Isso é muito sério. Queria de coração chamar atenção do Brasil. Estamos precisando de ajuda urgente. Alguém precisa intervir rápido”, escreveu Carlinhos Maia.

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Risco iminente de colapso de mina de Maceió

A Defesa Civil de Maceió emitiu, na noite de quinta-feira, 30, um alerta máximo para o risco de desabamento de uma das minas da petroquímica Braskem localizada na Lagoa Mundaú, no bairro Mutange, na capital alagoana.

No aviso, a Defesa Civil explica que estudos apontaram "um aumento significativo na movimentação do solo na Mina 18, indicando a possibilidade de rompimento e surgimento de um sinkhole (cratera)". O órgão ainda recomenda que a população evite transitar na área desocupada por questões de segurança.

De acordo com o G1 Alagoas, a mineração para extração de sal-gema realizada pela Braskem é apontada como a principal causa de rachaduras no solo e em residências de cinco bairros de Maceió: Bebedouro, Bom Parto, Farol, Mutange e Pinheiro.

Leia também | Dano ambiental que levou bairros a ceder em Maceió ameaça venda da Braskem

Na quarta-feira, 29, o prefeito de Maceió João Henrique Caldas declarou situação de emergência por 180 dias na capital. Moradores de alguns dos bairros afetados e um hospital também foram evacuados devido ao risco de desabamento.

O Governo de Alagoas afirmou que as minas estavam sendo fechadas pela empresa desde que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) confirmou que a atividade feita pela empresa estava causando o fenômeno na região.

Apenas em novembro, cinco abalos sísmicos foram registrados e, segundo o coordenador-geral da Defesa Civil do Estado, coronel Moisés Melo, uma ruptura nessa profundidade poderia gerar um efeito cascata em outras minas.

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