Marcelo Sangalo: Ivete procura autor de fake news sobre morte de filho
Apesar de conseguir remoção de posts, cantora ainda busca pela identidade do autor de fake news; entenda caso envolvendo Marcelo Sangalo, filho de Ivete
20:03 | Nov. 22, 2023
Há mais de 7 anos, Ivete Sangalo está com processo contra o Facebook para descobrir o autor de postagem falsa envolvendo seu filho Marcelo Sangalo.
Em 2016, a artista ingressou com a ação após, como disse no processo, ter sido "surpreendida com uma notícia estranha e inverídica, que lhe deixou, um só tempo, chocada, revoltada e emocionalmente abalada".
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Na época, um perfil no Instagram postou a falsa informação que Marcelo Sangalo teria sido atropelado por um empresário bêbado. Inclusive, utilizou uma montagem de uma famosa revista para embasar a postagem mentirosa.
"Assim morre filho de Ivete Sangalo, atropelado por empresário embriagado. Ela continuaria incentivando o povo a beber?", questionou a publicação falsa, utilizando vídeos publicados no YouTube pelo mesmo usuário com a imagem de Ivete fazendo propaganda e uma cerveja.
Fake news sobre morte de Marcelo Sangalo: entenda o caso
Outros posts foram feitos pelo mesmo perfil na época, insinuando que Ivete teria sido responsável pela tragédia, além de outros casos, reais, de atropelamento com morte por embriaguez ao volante. A cantora definiu as publicações como "absurdas".
De acordo com a defesa de Ivete, o autor das postagens utilizou as notícias falsas para chamar a atenção para seu perfil, onde comercializava roupas de banho masculinas. A artista diz ainda que a situação abalou sua família ao envolver a vida de uma criança.
Segundo ela, seu filho se viu inserido em "um mar de notícias trágicas e fantasiosas, produto da criação de uma mente inconsequente e aproveitadora". Apesar de conseguir tutela para que as publicações fossem removidas, Ivete ainda busca por informações sobre o perfil pessoal de quem está envolvido com as fake news.
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Ivete, mesmo após 7 anos, ainda tenta descobrir quem foi o autor das publicações. O Facebook tentou alegar carência de ação por ilegitimidade, já que sua constituição estaria de acordo com legislações dos Estados Unidos, o que foi rejeitado pelo tribunal.
A defesa da artista sustenta que "para que a tutela jurisdicional pretendida seja efetivamente alcançada", seria necessário a "obtenção dos dados pessoais do(s) autor(es) das publicações dos conteúdos atacados por meio da presente demanda".
Em 2021, na última atualização processual, as partes não chegaram a um acordo de conciliação, e a ação foi colocada como conclusa para sentença. Até hoje, o tribunal não emitiu nenhuma decisão. O caso corre na 9ª Vara Cível e Comercial de Salvador.
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