Rede Globo renova contrato de Cássia Kis e Carlos Vereza
A TV Globo prorrogou contrato de Cássia Kis e Carlos Vereza; atores são conhecidos por criticar a linha editorial de jornalismo da emissoraA TV Globo renovou os vínculos empregatícios de Cássia Kis, de 65 anos de idade, e Carlos Vereza, de 84. A informação foi confirmada pela coluna F5 do jornal Folha de S. Paulo.
Os dois atores são abertamente contrários a linha editorial adotada pelo jornalismo da emissora. Apesar disso, ambos estão em um grupo exclusivo de artistas que seguem com o contrato fixo com a casa.
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Cássia e Carlos não têm nenhum projeto planejado na rede de televisão, de acordo com a publicação. Recentemente, a Globo tem preferido manter o contato dos profissionais que já têm trabalhos definidos para o futuro.
A última telenovela de Cássia Kis na emissora foi “Travessia”, da autora Glória Perez, que foi finalizada em maio de 2023. Já Carlos Vereza fez uma participação em “Sob Pressão", de 2018, e sua última novela foi “Os dias eram assim” (2017).
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Cássia Kis e Carlos Vereza declararam apoio a Bolsonaro em 2022
Durante as eleições presidenciais de 2022, tanto Kis quanto Vereza declararam publicamente voto em Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República. Além de fazer campanha, a atriz participou de protestos anti-democráticos.
Em um vídeo, Cássia Kis aparece ajoelhada no asfalto em meio aos manifestantes pró-Bolsonaro, com um terço na mão e rezando o “Pai Nosso”.
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A artista chegou a compartilhar um texto no WhatsApp no qual pedia boicote aos jornalistas da emissora, como William Bonner, âncora e editor-chefe do Jornal Nacional, e das jornalistas Natuza Nery, Andréia Sadi e Flavia Oliveira.
Vereza, por sua vez, criticou as roupas usadas por Renata Lo Prete e Jorge Pontual em uma edição do Jornal da Globo. Na ocasião, Lo Prete usava uma roupa de cor azul e Jorge vestia rosa.
O gesto foi visto como uma indireta pelos espectadores à fala da ex-ministra Damares, que havia afirmado que “meninas usam rosa e meninos usam azul”.
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"Mulheres vestindo azul e homens de rosinha. É esta a oposição a um governo eleito por 57 milhões de brasileiros. 'Democratas' que não admitem o resultado de uma eleição, salvo se vencessem", escreveu Carlos Vereza em suas redes sociais à época.
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