Bruno de Luca irá responder por omissão de socorro a Kayky Brito

Justiça do Rio de Janeiro acatou pedido do MPRJ para que Bruno de Luca responda criminalmente por omissão de socorro a Kayky Brito

O apresentador Bruno de Luca irá responder por omissão de socorro no caso do atropelamento de Kayky Brito. A atualização do caso foi confirmada nesta segunda-feira, 16, após o 9º Juizado Especial Criminal do Rio de Janeiro acatar a denúncia do Ministério Público (MPRJ) e determinar que Bruno responda criminalmente.

Inicialmente, a Polícia Civil do Rio de Janeiro decidiu não indiciar Bruno de Luca por não ter prestado socorro ao amigo Kayky Brito após atropelamento ocorrido no dia 2 de setembro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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Ministério Público pediu que Bruno de Luca respondesse criminalmente

Na sexta-feira, 13, o promotor Márcio Almeida fez um pedido à Justiça para que considerasse o julgamento do apresentador por omissão de socorro a Kayky Brito.

De acordo com os argumentos apresentados pelo promotor, Bruno não assumiu “qualquer providência para prestar socorro, nem mesmo saber que algum socorro ou solicitação havia sido feita, até porque relata que sequer sabia quem teria sido a vítima do atropelamento, nem mesmo quando retornou para sua residência”.

“O senhor Bruno não adotou qualquer providência no sentido de socorrer a pessoa que havia sido atropelada, tendo declarado que nem mesmo sabia ser seu amigo”, detalha ao acrescentar que a atitude do artista se enquadra no artigo 135 do Código Penal Brasileiro.

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Polícia Civil do Rio de Janeiro não viu razão para indiciamento

Na conclusão do inquérito sobre o atropelamento, o delegado Ângelo Lages, titular da 16ª DP da Barra da Tijuca afirmou que não indiciaria Bruno De Luca por omissão de socorro por entender que ele, como testemunha, não tinha responsabilidade sobre o caso.

“O motorista, ao se envolver em um atropelamento, tem o dever legal de pedir socorro. Além disso, a partir do momento em que alguém presta socorro, qualquer outra pessoa que estivesse naquela cena fica isento de qualquer tipo de responsabilidade”, explicou o delegado no mesmo dia em que o caso foi arquivado.

(Com Jornal do Commercio)

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