BNDES deve liberar R$500 mi em linhas de crédito para audiovisual

O presidente do BNDES anunciou a liberação das linhas de crédito de R$500 milhões para o audiovisual nacional, ressaltando a importância do investimento na área

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que investirá no audiovisual brasileiro e deve liberar linhas de crédito de R$500 milhões para a área. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 30, pelo presidente da instituição, Aloizio Mercadante.

Em seu discurso, ele disse que “o tempo de resistência à cultura acabou”. “Precisamos de uma agenda ofensiva em defesa da cultura, do cinema e do audiovisual brasileiro”, defendeu ele no evento que aconteceu no Rio de Janeiro.

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“Um banco público tem uma relação profunda com o desafio de impulsionar a cultura, a economia criativa e todo o audiovisual", sustentou.

Ele alegou que a área cultural do BNDES sofreu um desmonte em gestões anteriores. Para justificar sua afirmação, Mercadante usou uma um comparativo entre os valores destinados pelo banco nos anos de 2016 e 2017, indo de R$351 milhões para R$12 milhões. Segundo ele, agora o BNDES pretende participar de forma direta na criação de políticas públicas, se articulando com o governo federal.

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Ainda em sua fala, Mercadante afirmou que a indústria criativa é um importante setor para a economia brasileira, merecendo mais investimentos. Com dados, ele disse que em 2019, o impacto direto, indireto e induzido do setor representou R$55,8 bilhões. Em impostos, o valor de R$7,7 bilhões e 657 mil empregos foram gerados.

“Ao contrário daqueles que patrocinam uma guerra cultural contra o que existe de melhor na identidade nacional e na cultura, dizendo que é desperdício de recursos, cultura gera renda, emprego e impostos”, declarou.

Mercadante também defendeu a reserva de tela no País. Ela determina que filmes nacionais devem ser exibidos por um número fixo de dias. Ela foi editada em 2001 e deveria ter sido renovada 20 anos depois.

A cota de telas havia sito incluída na proposta do senador Randolfe Rodrigues (sem partido), que renova a prorrogação da reserva de produções audiovisuais nacionais em canais fechados até 2038 (as TV por assinatura deveriam transmitir um determinado número de produções brasileiras em sua programação). Ela foi aprovada pelo Senado, entretanto, a reserva de tela ficou de fora do texto inicial.

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