Preta Gil está bem após cirurgia de remoção de tumor, diz boletim
Após realizar a cirurgia de remoção do tumor, boletim médico revela que Preta Gil está bem e acordadaA cantora Preta Gil está bem e “acordada” após realizar a cirurgia de remoção do tumor na quarta-feira, 16. De acordo com boletim médico divulgado na tarde desta quinta-feira, 17, a artista está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para dar prosseguimento com os cuidados pós-operatórios.
“A paciente foi submetida, na data de ontem, a procedimento cirúrgico para tratamento de tumor de reto. A cirurgia transcorreu sem intercorrências e, no momento, encontra-se acordada, em bom estado geral, com parâmetros clínicos normais, em cuidados pós-operatórios em Unidade de Terapia Intensiva. Segue em acompanhamento”, detalha.
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A artista está internada no Hospital Sírio-Libanês, localizado em São Paulo, desde o último domingo, 13, quando deu início aos procedimentos pré-cirúrgicos. Momentos antes da cirurgia que ocorreu na tarde de ontem, 16, Preta compartilhou uma foto ao lado do filho Francisco, informando que estava se direcionando à sala de cirurgia.
De acordo com Malu Barbosa, amiga e sócia de Preta Gil na Music2Mynd, o procedimento cirúrgico durou cerca de 14 horas.
Em publicação no Instagram, Flora Gil, compartilhou uma foto segurando a mão de Preta e escreveu: “Logo Preta vai mandar notícias, mas por agora é só agradecer por ter corrido tudo bem e ter dado tudo certo”. A esposa de Gilberto Gil aproveitou para parafrasear o músico e pai de Preta: “A fé realmente não costuma ‘faiá’”.
Preta Gil: entenda o câncer de intestino da artista
A artista Preta Gil foi diagnosticada com adenocarcinoma no início deste ano. Ele é um tumor de origem nos epitélios e nas glândulas do intestino. Em entrevista ao O POVO, a oncologista Adriana Pinheiro explica melhor sobre este tipo de câncer:
“Nosso intestino é formado por uma camada, que é o epitélio, que recobre ele. Essa área é rica em glândulas e esses tumores que nascem nessa área são chamados de adenocarcinoma. Existem outros tipos mais raros, o adenocarcinoma é o mais comum. Mas, no intestino podem surgir linfomas, por exemplo, que são tumores relacionados a doenças do sangue. Logo, o adenocarcinoma é mais o subtipo histológico que chamamos, e é o mais comum nessa área”, afirma.
Tratamento do câncer de intestino
Segundo a doutora Adriana, o diagnóstico precoce é o que cura os pacientes. Hoje, se recomenda que a partir dos 45 anos de idade você faça uma primeira colonoscopia, que é o exame que vai avaliar o intestino por dentro. Ele vai detectar lesões que são precursoras, ou seja, que podem iniciar o câncer. As lesões são chamadas de pólipos, elas aparecem associadas a um processo inflamatório crônico no intestino e podem, ao longo do tempo, se transformar no câncer.
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Se o câncer está exclusivamente no intestino, o tratamento na maioria das vezes é fazer a cirurgia, que é a colectomia. Nela, vai ser retirada uma boa parte do intestino grosso ou até, em alguns casos, todo ele.
“Dependendo do resultado da biópsia, pode fazer um tratamento com quimioterapia, que é o que a Preta Gil vinha fazendo. Isso acontece para diminuir o risco da doença voltar no futuro. A gente indica a cirurgia para retirar aquele tumor, porque tem o risco de causar, por exemplo, sangramento ou uma obstrução do intestino. Então, você retira o tumor, mas esse paciente vai ser submetido a um tratamento que vai tratar as lesões além do intestino”, finaliza a doutora.
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