Visibilidade Lésbica: filmes temáticos que você precisa assistir
Você sabia que agosto é o mês da Visibilidade Lésbica? A data foi criada em 1996; confira quais filmes assistir para celebrar o amor entre mulheresNo calendário da diversidade, agosto celebra a visibilidade, a força e a luta de pessoas lésbicas, cuja orientação sexual é contestada, fetichizada e objetificada diariamente. O Mês da Visibilidade lésbica tem origem no 1° Seminário Nacional de Lésbicas, em 1996, promovido para chamar a atenção e lembrar a existência da minoria.
Para a comunidade lésbica, ter estabelecido um mês que se volta para sua inclusão e visibilidade reforça a importância de combater a lesbofobia e o apagamento da sexualidade feminina.
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Nesse sentido, uma maneira de combater o apagamento é passar por produções artísticas que reverberam a naturalização da sexualidade e do amor entre mulheres. Foi pensando nisso que O POVO separou para você uma lista de filmes com a temática do lesbianismo. Confira:
Mês da visibilidade lésbica: A Criada (2016)
A Criada é um filme coreano dirigido por Park Chan-Wook com Kim Min-Hee e Tae-ri Kim. Passando por drama e por suspense erótico, a trama mostra a criada, Sooke (Kim Tae-ri), que foi convocada para se infiltrar na família de Hideko (Kim Min-Hee), uma mulher que carrega uma grande herança japonesa.
A princípio, Sooke chega ao seu novo trabalho com más intenções e impressões sobre sua nova patroa rica, que ela não esperava que fosse tão linda. A história se divide em duas partes, passando pela visão das duas protagonistas.
Mês da visibilidade lésbica: Nunca Fui Santa (1999)
Nesse filme, Megan é uma estudante que adora ser animadora de torcida e namora um jogador de futebol. Sua vida suburbana sofre uma reviravolta quando sua família suspeita de que ela pode ser lésbica. Eles decidem mandá-la para uma escola de “reorientação sexual”, onde ela questiona sua sexualidade pela primeira vez.
Mês da visibilidade lésbica: Retrato de uma Jovem em Chamas (2019)
Na produção francesa, Marianne é uma jovem pintora na França do século 18, com a tarefa de pintar um retrato de Héloïse para seu casamento, sem que ela saiba. Passando seus dias observando Héloïse e as noites pintando, Marianne se vê cada vez mais próxima de sua modelo.
Aos poucos, a relação das duas se transforma em um relacionamento intenso e apaixonado.
Mês da visibilidade lésbica: Flores raras (2013)
Esta produção brasileira é dirigida por Bruno Barreto, que se inspirou no livro Flores Raras e Banalíssimas. A obra conta a história de amor entre duas mulheres, com a ambientação se passando no Brasil entre as décadas de 1950 e 1960.
Elizabeth Bishop (interpretada por Miranda Otto) é uma poetisa de Nova York que deixa a metrópole agitada e ruidosa para desembarcar no Rio de Janeiro caloroso e natural. Na cidade maravilhosa, ela conhece a arquiteta Lota de Macedo Soares (Glória Pires), com quem logo se engaja numa relação feliz e turbulenta.
O desenvolvimento do casal é entrelaçado pela efervescência sociocultural e política da época.
Mês da visibilidade lésbica: Desobediência (2017)
Protagonizado por Rachel Weisz e Rachel McAdams, o longa apresenta Romit (Weisz), uma fotógrafa e filha de rabino que foi expulsa de sua comunidade religiosa por revelar interesse em uma colega, que atualmente está casada. Após a morte do pai, Romit decide voltar para a sua cidade natal, e lá, essa paixão desperta novamente.