Morre Aderbal Freire-Filho, diretor teatral cearense, aos 82 anos

O diretor teatral cearense Aderbal Freire-Filho morreu aos 82 anos

O diretor teatral cearense Aderbal Freire-Filho morreu nesta quarta-feira, 9, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela família ao jornal O Globo. O artista passou alguns meses internado após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele era companheiro da atriz Marieta Severo desde 2004.

Nascido em Fortaleza no ano de 1941, ele começou a carreira artística ainda adolescente. Após se graduar em Direito, o cearense mudou para o Rio de Janeiro em 1970, quando apresentou “Diário de um louco”, de Nikolai Gogol. A obra foi encenada dentro de um ônibus que percorria as ruas da cidade carioca.

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"Como teórico da Encenação, criou, além de coletivos de criação, conceitos e práxis. Por exemplo, a proposição do ‘Romance em Cena’ que, sem a intermediação de qualquer processo adaptativo, teatraliza a literatura. E assim incorporou ao modus faciendi da representação o tônus épico, mesmo durante alguns desempenhos em ação dramática", relembra Ricardo Guilherme, teatrólogo e amigo de Aderbal.

Defensor da integração entre os teatros dos países da América do Sul, Aderbal promoveu apresentações no Brasil e no Uruguai, tendo recebido o título de “visitante ilustre” pela Câmara Municipal de Montevidéu, no ano de 2018. "Um dos mais imprescindíveis pensadores do Teatro Contemporâneo, referência não apenas no Brasil, mas em vários países da América Latina", descreve Ricardo Guilherme.

Em 2013, o cearense recebeu o Prêmio Shell de Teatro na categoria Melhor Diretor pelo espetáculo “Incêndios”, peça protagonizada por Marieta Severo, sua esposa. Na vida acadêmica, foi professor na Casa das Artes de Laranjeiras, na Escola de Teatro Martins Pena e na Faculdade de Letras da UFRJ, e coordenador de um curso de pós-graduação na Escola de Comunicação da UFRJ.

No ano de 2012, Aderbal Freire-Filho foi convidado para integrar o elenco de “Dupla identidade”, série da Globo dirigida por Glória Perez. Na produção, Aderbal contracenou juntamente com Bruno Gagliasso e Marisa Orth, no qual interpretou o político Otto Veiga.

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