Greve em Hollywood: CEO da Disney diz que paralisação ‘é perturbadora’

Bob Iger, CEO da Disney, relembra a pandemia da covid-19 e afirma que este é o "pior momento" para a greve de atores e roteiristas de Hollywood

Após uma semana do início da greve dos atores e cerca de dois meses da greve dos roteiristas de Hollywood, as incertezas entre os grandes empresários do ramo do entretenimento dos Estados Unidos seguem gerando tensões na indústria cinematográfica.

Na última quinta-feira, 13, Bob Iger, atual diretor-executivo dos Estúdios Disney, comentou sobre a paralisação dos atores e roteiristas de Hollywood e disse que as expectativas dos grevistas são “irreais”.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

“Conseguimos, como indústria, negociar um acordo muito bom com os diretores. Queríamos fazer o mesmo com os roteiristas e gostaríamos de fazer o mesmo com os atores. Há um nível de expectativa que eles têm, que não é realista. E eles estão aumentando o conjunto de desafios que esse negócio já enfrenta e que, francamente, é muito perturbador”, disse.

LEIA TAMBÉM Em greve, Sindicato de atores de Hollywood teme uso de réplicas digitais 

Em entrevista ao Squawk Box, programa de televisão estadunidense, o CEO da Disney afirmou que a greve está ocorrendo no “pior momento” da indústria do entretenimento, ao relembrar das paralisações mundiais devido à pandemia de covid-19

“Falamos sobre forças disruptivas neste negócio e todos os desafios que estamos enfrentando, como a recuperação da covid-19 que ainda está em andamento. [O setor] não está totalmente de volta. Este é o pior momento do mundo para aumentar essa interrupção”, explicou.

SAIBA MAIS Greve dos atores: cinco filmes e séries impactados em Hollywood

Greve em Hollywood: Qual é o impacto econômico?

O coração de Hollywood é a indústria do entretenimento. Uma pausa nas produções afetará diversos negócios do setor de serviços, além da área criativa.

Não há números recentes, mas há precedentes. "Há 15 anos, quando os roteiristas ficaram em greve durante 100 dias, a estimativa foi de pouco mais de US$ 2 bilhões (R$ 3,5 bilhões, na cotação de janeiro de 2008), ou seja, US$ 20 milhões (R$ 35 milhões) por dia".

Com o ajuste da inflação, explicou Handel, a atual paralisação pode registrar perdas de US$ 30 milhões (R$ 144 milhões) por dia, apenas na Califórnia.

CONFIRA Greve em Hollywood: Saiba sobre a paralisação de roteiristas e atores

Greve em Hollywood: Quais são as reivindicações dos roteiristas e atores?

O sindicato pede aumentos salariais que acompanhem a inflação, além de ajustes no cálculo dos pagamentos "residuais" que os atores recebem pela reexibição de seus programas.

"Um sucesso como 'Wandinha' não gera mais residuais do que um programa que não vinga. Os atores querem a métrica de sucesso para medir os pagamentos residuais", explicou Handel. Os atores também querem que o uso da Inteligência Artificial (IA) seja definido.

O advogado afirma que "os atores estão preocupados com a ideia de serem substituídos pela Inteligência Artificial. Querem compensações, caso seu trabalho seja usado para treinar a IA, ou se a tecnologia gerar versões simuladas deles".

VEJA TAMBÉM "Há várias maneiras de perder uma casa", responde ator de Hellboy a produtor que atacou greve

Memórias do Medo: confira o trailer do novo filme do O POVO+

Todo mundo tem uma história de medo para contar e o sobrenatural é parte da vida de cada um ou das famílias. Alguns convivem com o assombro das manifestações ou rezam para se libertar das experiências inesperadas. Saiba mais sobre “Memórias do Medo” clicando aqui 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

greve em hollywood hollywood greve de atores greve de roteiristas cinema disney vida e arte paralisação artistas

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar