Hildegard Angel pede autópsia de Gal Costa após denúncias à viúva
Wilma Petrillo foi acusada de assédio moral, ameaças e golpes financeiros por ex-funcionários e amigos de Gal CostaA jornalista carioca Hildegard Angel iniciou um movimento nas redes sociais para cobrar uma autópsia no corpo de Gal Costa para verificar o motivo da morte da cantora. Hildegard é filha da Zuzu Angel, estilista mineira reconhecida pela sua luta contra a ditadura brasileira.
A cantora, que morreu aos 77 anos em novembro do ano passado, não teve a causa da morte revelada.
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"Dadas as recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma autópsia já. O mal súbito da cantora não nos convence", diz a publicação feita no Instagram. Na legenda, Hilde pede uma "resposta clara".
Os pedidos acontecem após uma reportagem publicada na Revista Piauí, na qual ex-funcionários e amigos de Gal acusam Wilma Petrillo, viúva e empresária da cantora, de assédio moral, ameaças e golpes financeiros.
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Ameaças e prejuízo de R$1 milhão
No total, 13 pessoas foram ouvidas pela reportagem, e fizeram a exposição de situações sofridas com a viúva de Gal. As testemunhas afirmam que Wilva tem dívidas exorbitantes até no exterior, por isso a cantora não tinha mais coragem de cantar nos Estados Unidos, por medo de ser presa.
Uma das fontes foi o médico Bruno Prado, que revelou que Wilma teria pedido R$ 15 mil emprestado para fazer uma cirurgia, mas só pagou depois que foi ameaçada diversas vezes por ele. No entanto, Wilma também rebateu com ameaças, pois naquela época, o profissional não tinha revelado à família que era gay, com isso, a empresária chantageava alegando que iria contar a todos sobre a orientação sexual.
Ainda na entrevista, um produtor, identificado como Rodrigo Bruggermann conta que Wilma deu um prejuízo de mais de R$ 1 milhão após assinar um contrato e não cumprir o combinado, alegando que Gal Costa estaria com a "agenda apertada".
A Piauí procurou Wilma para que a empresária desse sua versão, mas ela não atendeu as ligações, e bloqueou a repórter no WhatsApp. Além disso, o advogado da viúva alegou que "tomaria as medidas judiciais cabíveis" caso a reportagem fosse publicada.
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