27° Parada LGBT+ de São Paulo: confira programação e demandas do evento

A maior parada LGBT do mundo, segundo o Guiness Book, volta com a 27° edição no próximo domindo, 11, e pede por mais políticas públicas voltadas à comunidade; confira quais são as demandas políticas do tema deste ano

No próximo domingo, 11, ocorre a 27° Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em São Paulo, uma das maiores do mundo. O evento contará com a participação de Daniela Mercury, Pabllo Vittar e Urias, alguns dos nomes confirmados para as apresentações.

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Na cidade de São Paulo, o evento é organizado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) e tradicionalmente ocupa a avenida Paulista. Neste ano, a concentração será a partir das 10 horas, para iniciar as apresentações ao meio-dia.

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A cada ano, a temática reflete algum ponto de atenção e reflexão, buscando mudanças concretas e maior conquista de direitos para a comunidade.

Para o tema da 27° parada de São Paulo, a escolha foi Políticas Sociais para LGBT+: Queremos por inteiro e não pela metade. No manifesto, a organização reitera que a proteção social básica, direito de todas as pessoas, não abarca todas as famílias LGBT+ e as vítimas da LGBTfobia.

Na programação, 19 trios, que são organizados a partir de temas, passarão pela avenida Paulista. Confira abaixo o planejamento completo da 27° parada de SP e suas demandas políticas.

27° Parada LGBT+ de São Paulo: programação e agenda cultural

Além da parada que ocorre no domingo, na quinta-feira, 8, ocorre a Feira Cultura da Diversidade LGBT+. Também organizada pela associação da parada, a feira está em sua 22° edição e tem o objetivo de promover a economia criativa, a geração de renda e a cultura LGBT+.

O evento conta com espaços de gastronomia e de artesanato, além de workshops. Das 10h às 22h, a feira acontecerá no Memorial da América Latina.

Saiba mais abaixo sobre a distribuição dos 19 trios que passarão pela Paulista na parada de domingo:

  • Trio 1: Abertura - Organizações de Paradas do Orgulho LGBT+ do Brasil - Juan Guiã, Paulo Pringles
  • Trio 2:  Famílias LGBT+
  • Trio 3: Prefeitura I - Artistas: Aristela
  • Trio 4:  Prefeitura II - Artistas: Megam Scott
  • Trio 5:  Prefeitura III - Artistas: Márcia Pantera
  • Trio 6: HIV/AIDS - Artistas: Xênia Star, Luh Marinatti, Lorran Ciriaco
  • Trio 7: Pessoas Aliadas - Artista:Filipe Catto
  • Trio 8:  Rede de Orgulho - Artista: Kauan Russell
  • Trio 9: Patrocinadores: Burger King, Philip Morris, 3M, Kellogg, Accor, Microsoft - Artistas: Brunelli, Juan Nym, Dj Zuba
  • Trio 10: Lésbicas - Artistas: Ana Dutra e Laura Finochiaro
  • Trio 11: Patrocinador Amstel - Artistas: Pabllo Vittar, Salete Campari, Dj Transalien
  • Trio 12: Gays - Artistas: Fiakra, Tiago Cardoso, Gustavo Vianna e Douglas Penido
  • Trio 13: Patrocinador VIVO - Artistas: Daniela Mercury, Agrada Gregos e Paulete Pink
  • Trio 14: Bi+ - Artistas: PC, MC Soffia e Litta
  • Trio 15: Patrocinador Mercado Livre e L'Oreal Groupe - Artistas: Majur, Thiago Pantaleão e Cris Negrini.
  • Trio 16: Travesti/Trans - Artistas: Boombeat, Lorenzo Zimon e Nick Cruz
  • Trio 17: Patrocinador: TERRA - Artistas: Urias, Grag Queen, Minhoqueens e Mama Darling
  • Trio 18: Patrocinador: Sminorff - Artistas: Pocah, WD, DJ Heey Cat e Batekoo
  • Trio 19: Encerramento Diretoria APOLGBT-SP- Artista: Bixarte, Luana Hansen e Tico Malagueta

27° Parada LGBT+ de São Paulo: as demandas políticas do tema de 2023

No manifesto da associação da parada de São Paulo, o texto se debruça sobre como a maior parte dos planos, programas, projetos, serviços e benefícios sociais brasileiros são disfarçadamente direcionados apenas às famílias e aos indivíduos cisgêneros e heterossexuais.

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Quando a comunidade procura fazer parte desses programas, possuem requisitos quase sempre inalcançáveis pelas genealogias LGBT+. A organização aponta que não existe um olhar específico para essa comunidade.

"A Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) quer gerar um marco histórico ao fazer com que o movimento, governos de diferentes níveis, empresas e sociedade em geral passem a dar atenção à população LGBT+ em grave situação social", afirma o manifesto.

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