Tina Turner: filho da cantora morreu meses antes da mãe

Dona de sucessos como "The Best" e "Private Dancer", em 2018, Tina Turner faleceu em maio de 2023; a cantora lamentou a morte de seu filho há cinco meses

16:44 | Mai. 24, 2023

Por: Lillian Santos
Dona de sucessos como The Best e Private Dancer, em 2018, Tina Turner faleceu em maio de 2023; a cantora lamentou a morte de seu filho há cinco meses (foto: Reprodução/Redes Sociais)

A cantora Tina Turner faleceu nesta quarta-feira, 24, aos 83 anos de idade. “É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner. Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas de amanhã”, iniciou publicação compartilhada no perfil do Instagram da artista.

Tina Turner iniciou a carreira na década de 1950, juntamente com seu então marido Ike Turner. Com o músico, a artista nascida em Tennessee, nos Estados Unidos, criou quatro filhos, sendo Craig filho de Tina com o saxofonista Raymond Hill; Ronnie, filho da artista com Ike; e Ike Jr. e Michael, filhos de Ike com uma ex-namorada.

Em 8 de dezembro de 2022, Ronnie Turner, filho do casal faleceu em decorrência de um câncer. Na época, a polícia local foi informada de que Ronnie foi encontrado com dificuldades para respirar nas ruas de San Fernando Valley, na Califórnia.

Em 2018, Tina Turner lamentou a morte de Craig Raymond Turner, filho mais velho da artista.

Tina Turner: início da carreira

Uma das vozes mais icônicas da música internacional, Tina Turner faleceu nesta quarta-feira, 24, aos 83 anos de idade. Considerada a “Rainha do Rock’n’Roll”, Tina iniciou a carreira no início da década de 1950, juntamente com seu então marido Ike Turner.

Ainda usando seu nome de batismo, Anna Mae Bullock, a artista cantou em casa de shows nos Estados Unidos, quando conheceu a banda The Kings of Rhythm, liderada por Ike Turner. Logo iniciaram um relacionamento e a cantora adotou o sobrenome “Turner”, dando início a uma reviravolta em sua carreira e vida pessoal.

Na época, Tina e Ike lançaram sucessos como "It's Gonna Work Out Fine", "River Deep - Mountain High", "Proud Mary" e "Nutbush City Limits", e dominaram o cenário musical nas décadas de 1960 e 1970.

Com o músico, a artista nascida em Tennessee, nos Estados Unidos, criou quatro filhos: sendo Craig filho de Tina com o saxofonista Raymond Hill; Ronnie, filho da artista com Ike; e Michael e Ike Jr., filhos de Ike com uma ex-namorada.

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Tina Turner e Ike Turner: casamento conturbado

O casamento de Tina e Ike foi marcado por diversas polêmicas, desde brigas a escândalos. Em meados de 1960, Tina disse a Ike que queria terminar a relação, mas o músico reagiu negativamente agredindo a cantora na cabeça.

Essa foi a primeira de muitas vezes em que Ike agrediu Tina Turner. Em diversos momentos, a cantora apareceu em público com machucados e roxos. Na autobiografia “Eu, Tina: A História de Minha Vida”, lançada em 1986, a artista compartilhou que Ike era abusivo durante todo o casamento, levando-a a uma tentativa de suicídio por overdose de remédio no ano de 1968.

Em julho de 1976, Tina pediu o divórcio de Ike Turner que só foi encerrado dois anos depois. Tina Turner conseguiu os direitos ao royalties de compositora das músicas que havia escrito e abriu mão de todo o patrimônio para poder manter seu nome artístico.

Regina Casé homenageou Tina Turner em novela da Globo

Considerada a Rainha do Rockn’n’Roll, Tina Turner recebeu uma homenagem especial na programação da TV brasileira. Em 1986, a novela da TV Globo “Cambalacho” contou com uma personagem que tinha como musa inspiradora a artista estadunidense.

Interpretada por Regina Casé, a jovem Tina Pepper sonhava em ser uma cantora de grande sucesso e reconhecida internacionalmente, assim como Tina Turner. A personagem de Casé usava uma peruca que relembrava o icônico penteado usado por Turner durante anos.

"Era um personagem muito popular, vinda da periferia de São Paulo e essas meninas todas que queriam ser famosas não se viam na TV. Tenho orgulho que na ficção estou a serviço dessas pessoas e dessas ideias. Fui durante muito tempo porta-voz dessas meninas que estavam invisíveis”, relembrou a atriz brasileira, durante entrevista ao programa “Conversa com Bial”.

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