Estação das Artes estuda novas formas de acesso a eventos

Em entrevista exclusiva ao Vida&Arte, o diretor-presidente do Instituto Mirante Tiago Santana adiantou que equipamento deve rever protocolos de acesso para evitar filas

Equipamento cultural do Governo do Estado, a Estação das Artes deve ganhar novo protocolo de acesso a partir de junho. Quem adianta o movimento em entrevista exclusiva ao Vida&Arte é Tiago Santana, diretor-presidente do Instituto Mirante, organização social que faz a gestão do espaço.

Aberta em março de 2022, a Estação trabalha atualmente, em determinadas programações, com a distribuição limitada de pulseiras na ocasião do evento, o que vem provocando filas e dificuldades de acesso.

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À reportagem, Tiago informou a possibilidade de abolir a modalidade da entrega de pulseirinha na ocasião do evento e migrar a distribuição de ingressos para um sistema on-line. “É uma discussão que a gente tem que tomar mesmo, para evitar que as pessoas fiquem na fila, e encontrar mecanismos para que as pessoas possam ter acesso”, reconheceu.

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Ao longo do primeiro ano de funcionamento, a Estação das Artes realizou série de eventos com distribuição de pulseiras, como as festas Bateu, Festa Lá em Cima e Vai Dar Certo, os festivais Arruaça, Barulhinho Delas e Abstrata, os shows das cantoras Céu e Vannick Belchior e os eventos próprios Carnaval na Estação, Estação da Diversidade e Seminário Dá Teu Nome. O número de pulseiras distribuídas variou entre 1 mil e 2 mil.

A medida ocorre por conta da lotação máxima do espaço. "A gente tem uma limitação (de público) na Estação por ser um bem tombado, por questões de segurança. A gente quer entregar o lugar mais seguro possível, mais limpo possível", afirmou Tiago.

Sobre a Praça da Estação, apontado por frequentadores como um espaço possível para acolher um público maior nos eventos de grande demanda, o diretor-presidente lembra que já há programações que ocorrem exclusivamente no local, mas em menor escala também por conta de limitações ligadas à conservação.

"Quando você faz um show na praça, isso destrói a praça, o jardim, o patrimônio. É difícil um show ali, controlar. (Realizar grandes eventos no espaço) é o perfil (da Estação)? É uma discussão a ser feita. A princípio, não é o perfil", apontou.

Desde a última quinta-feira, 18, a Estação das Artes — bem como o Centro de Design do Ceará e o Mercado Gastronômico AlimentaCE — fechou ao público para passar por melhorias estruturais de som, iluminação e tecnologia. A pausa também será tempo de pactuar os novos métodos de acesso.

“A fila é um dos protocolos que a gente vai discutir agora, para, quando retomar, retomar com outro protocolo”, adiantou. O retorno das atividades abertas na Estação das Artes está previsto para o próximo dia 2 de junho.

O Complexo Cultural Estação das Artes funciona de quinta a domingo com programações que incluem atividades infantis, feiras de vinis e gastronomia, festas, apresentações musicais, de teatro e circo e outras ações.

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