Margareth Menezes anuncia "orçamento histórico" para a Cultura

Serão mais de R$3,8 bilhões destinados ao setor cultural. Cinema será linguagem artística com maior orçamento

Após ser confirmada como ministra da Cultura na última quinta-feira, 22, Margareth Menezes passou a atuar para garantir orçamento para a pasta no próximo ano. Com as discussões orçamentárias em alta no Congresso Nacional, Margareth comemorou a garantia do que definiu como "recurso orçamentário histórico".

"Unindo forças entre setor cultural, governo de transição e Congresso Nacional, garantimos um recurso orçamentário histórico que nos possibilitará reconstruir o Ministério da Cultura e também colocar em prática as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, voltando a movimentar esse setor que emprega mais de 5 milhões de trabalhadoras e trabalhadores. É uma vitória enorme pra Cultura nesse final de ano", anunciou a gestora.

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Também na quinta-feira, 22, o Congresso Nacional havia liberado R$3,8 bilhões destinados a Lei Paulo Gustavo para o setor cultural, fruto da articulação entre Margareth e o autor da lei, o senador Paulo Rocha (PT). A previsão é que os recursos alcancem 5 milhões de trabalhadores da cultura de todo o País.

"Em 2023 a cultura e as artes terão orçamento garantido e contarão com a recriação do MinC, com estrutura adequada para voltar a impulsionar o setor com toda a sua diversidade. É, verdadeiramente, o começo de um novo ciclo para a Cultura desse país! Vitória da Cultura, Vitória do Brasil!", comemorou a ministra.

Como serão divididos os recursos do MinC

Segundo a ministra, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) identifica o setor cultural como uma "força econômica" e que em seu governo a cultura será, também, uma forma de gerar emprego e renda.

Com objetivo de financiar projetos culturais, cerca de R$3,8 bilhões virão do superávit financeiro do Fundo Nacional da Cultura (FNC) e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A ideia é que o orçamento seja dividido entre os estados, Distrito Federal e municípios.

O cinema será a linguagem com maior orçamento, com R$2,8 bilhões e o restante, R$1,06 bilhão, irá para outras áreas. Já a Lei Aldir Blanc 2,  prevê mais R$3bilhões em investimentos culturais. 

Internautas indicam ações

Logo após Margareth Menezes fazer o anúncio nas redes sociais, seguidores pontuaram ações que devem acontecer com a recriação do Ministério da Cultura.

"Para uma estrutura adequada é imperativo fortalecer o quadro de servidores do MinC, com gestão participativa, realização de concursos públicos para recomposição, plano de carreira com incentivo à qualificação acadêmica e reajuste de salários, que estão congelados desde janeiro de 2017", apontou a usuária de rede social Lia Jordão.

"Margareth, o Brasil tem potencial demais para soft power. O funk consegue penetrar no mundo inteiro. Tem que investir igual a Coreia do Sul. Ia ser lindo demais. Tomara que tenha alguém com essa ideia perto de você!", sugeriu Karen Oliveira.

Outro internauta, identificado como Igor, chamou atenção para a retomada do programa "Teatro Para Todos". "Vê se dá uma olhada com carinho num programa que um dia se chamou 'Teatro para Todos'! Esse programa possibilitou muitas pessoas que sequer tinham ido a um teatro a fazê-lo. Não sei se era nacional, mas no Sudeste havia. É importante dar acesso a cinemas, teatros, museus", escreveu ele.

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