Céline Dion revela que foi diagnosticada com doença rara e incurável
A cantora convive com a rara "síndrome da pessoa rígida" que pode desencadear espasmos muscularesCéline Dion, 54 anos, publicou em seu perfil do Instagram nesta quinta-feira, 8, um vídeo em que afirma ter sido diagnosticada com a síndrome de stiff-person, ou síndrome da pessoa rígida (SPR).
Emocionada, Céline inicia o vídeo: "Olá a todos, sinto muito por ter demorado tanto para entrar em contato com vocês. Sinto muito a falta de todos vocês e mal posso esperar para estar no palco falando com vocês pessoalmente. Como vocês sabem, sempre fui um livro aberto e não estava pronta para dizer nada antes, mas estou pronta agora".
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"Venho lidando com problemas de saúde há muito tempo e tem sido muito difícil para mim enfrentar esses desafios e falar sobre tudo o que tenho passado. Recentemente, fui diagnosticada com um distúrbio neurológico muito raro chamado síndrome da pessoa rígida, que afeta uma pessoa em 1 milhão", continuou.
Com a turnê prevista para 2023 adiada, a artista afirma que “não teve escolha” a não ser concentrar-se em sua recuperação. “Este é o meu foco e estou fazendo tudo o que posso para me recuperar”, destaca.
Ao fim do vídeo, em lágrimas, Céline Dion agradece pelo carinho e incentivo que recebe em suas redes sociais pelos fãs e afirma que espera “poder vê-los novamente” em breve.
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Síndrome da pessoa rígida (SPR)
Sobre a doença, a revista científica Collection Health afirma: “A síndrome de stiff-person ou síndrome da pessoa-rígida (SPR) é uma rara afecção neurológica caracterizada por uma intensa rigidez axial e proximal de membros, com espasmos inesperados, devido a uma atividade contínua das unidades motoras que são progressivos e podem ser fatais”.
De acordo com Instituto Nacional de Saúde (NIH – National Institute of Health), agência governamental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, os sintomas da doença são características como posturas marjoritariamente encurvadas e enrijecidas.
A síndrome de stiff-person atinge 200% mais mulheres do que homens e geralmente está associada a outras doenças autoimunes, como diabetes, vitiligo, anemia, tireoidite.
Pessoas com essa síndrome podem perder a capacidade de andar e de falar. No entanto, existem tratamentos que podem frear a velocidade de evolução da SPR.
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