Empresa deverá pagar R$ 15 mil a fã que não conheceu Marília Mendonça

Caique Costa participou de uma promoção na qual o vencedor teria o direito de conhecer Marília Mendonça em um show, mas promessa não foi cumprida

Uma empresa de eventos de Sumaré (SP) deverá pagar R$ 15 mil por danos morais a um fã da cantora sertaneja Marília Mendonça após não cumprir promessa de levá-lo ao camarim da artista em 2018. A decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e ainda cabe recurso.

Há quatro anos, o universitário Caique Costa participou de uma promoção na qual o vencedor ganharia o direito de conhecer Marília Mendonça no camarim de um show na Expo Águas de Sumaré. Ele foi sorteado e até teve sua imagem vinculada à divulgação do evento.

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Entretanto, segundo consta no processo, a empresa responsável pela promoção não entrou em contato com ele no momento em que o universitário deveria ir ao camarim. Assim, Caíque perdeu a chance de conhecer a cantora e realizar seu “grande sonho”. Marília faleceria três anos depois, aos 26 anos de idade, em um acidente aéreo.

A 4ª Vara Cível de Campinas (SP) havia reconhecido o dano moral a Caique. Segundo documentos acessados pelo portal G1, o magistrado enfatizou que o fã “pleiteou a condenação da ré ao pagamento de indenização por dano moral pela perda de uma chance e pela divulgação indevida de sua imagem”.

Além disso, teria deixado o universitário “profundamente frustrado” e “constrangido”, pois ele havia registrado em suas redes sociais que conheceria Marília Mendonça. A Expo Águas Sumaré entrou com recurso e, ao se defender, alegou que não havia sido comprovado nos autos o fato de a empresa ter deixado de contatar o autor “para encaminhá-lo ao camarim”.

A empresa também alegou que havia telefonado para Caique, mas ele não havia atendido à chamada. Além disso, afirmou que havia anunciado a convocação no sistema de som do evento e que outras pessoas sorteadas estiveram no camarim.

Relator do processo, o desembargador Christiano Jorge afirmou que cabia à organizadora comprovar ter chamado o fã pelo sistema de som e que nenhuma das testemunhas ouvidas soube afirmar com certeza se o nome de Caique realmente foi chamado no dia do ocorrido.

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