Funcionários de Carlinhos Maia não participaram de roubo, afirma polícia
Todos foram demitidos dias após o crime, por outros motivos, segundo humoristaOs funcionários que trabalham na mansão do humorista e influenciador Carlinhos Maia, em Maceió (AL), não têm nada a ver com o furto de itens valioso que ocorreram no local. A afirmação foi feira pela Polícia Civil de Alagoas, responsável pela investigação do caso.
O apartamento onde o humorista mora com o marido, Lucas Guimarães, foi invadido no último dia 30 de maio. Os criminosos levaram itens caríssimos, deixando um prejuízo estimado em R$ 5 milhões.
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Os funcionários passaram a ser investigados porque, logo após o furto, foi levantada a hipótese de que os bandidos tiveram acesso a informações privilegiadas do imóvel, como onde ficavam guardados os itens de valor. Os empregados chegaram a prestar depoimento no inquérito policial e não foram presos ou indiciados, mas, dias depois, todos foram demitidos pelo influenciador. Maia, no entanto, diz que o motivo dos desligamentos não possuem relação com o crime, e sim com "projetos futuros", já que ele se mudou para São Paulo.
Nesta semana, um dos presos por furtar os itens de luxo do influenciador confessou o crime e negou participação dos funcionários de Carlinhos Maia no furto. Ele contou onde estavam os pertences e, neste sábado, 13, um relógio e os diamantes furtados foram recuperados em Campina Grande (PB).
"Nós trabalhamos com muitos nomes e com muitas informações. Então as pessoas que não tinham envolvimento com o crime foram descartadas, como empresas de segurança e funcionários que prestam serviço ao empreendimento ou a própria vítima", explicou o delegado responsável pelo caso, Lucimério Campos.
Estão presos pelo crime Eliabio Custódio Nepomuceno e Wellington Medeiros da Silva, desde o dia 7 de junho. Já Emerson de Holanda Lira conseguiu o direito de responder ao crime em liberdade. Não há informações de qual deles confessou o crime.
A confissão, no entanto, veio após uma amostra de DNA de um deles ser encontrada no carro usado durante o crime. "A princípio ele (autor que confessou o crime) imaginava que nós tínhamos apenas o vínculo dele com o carro, então ele tentava se desvencilhar do crime informando que tinha adquirido o carro depois do fato, mas depois que demostramos que o carro já estava com ele e que foi usado em um furto em outro estado, nós conseguimos convencê-lo de que a melhor oportunidade para ele era aquela e que desse pistas porque ele preso não conseguiria pegar as coisas (joias)", pontuou o delegado Lúcimério Campos, que comandou a investigação.
Sistema tem falhas
Segundo a polícia, os criminosos informaram que a mansão do humorista possui um sistema de segurança que dá falsos alarmes quando chove. Por isso, eles esperaram um dia de chuva para executar o crime sem chamar atenção. "Sabendo disse, esperou o dia de chuva e foi progredindo ali, manuseando aquela escada até alcançar o apartamento da vítima, que havia estudado por 28 dias", disse o delegado.
Entre os pertences furtados pelos criminosos estão um colar de diamantes avaliado em R$ 1,5 milhão, com pedras marcadas com gravação a laser, um relógio avaliado em quase R$ 1 milhão e um cofre.
Parte do material foi devolvido a Carlinhos Maia que, segundo o delegado, ficou emocionado quando soube que os pertences foram achados. "A vítima ficou muito emocionada e informou que foi acusado de simular essa situação para ganhar visualizações e seguidores. Mas, de fato foi um furto, ele foi vítima de crime patrimonial e hoje vamos poder entregar os seus pertences e encerrar o inquérito. Acreditamos que vamos identificar mais dois suspeitos que ainda não foram identificados", explicou Campos. (Correio)
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