Como estão os cachorros resgatados por Luisa Mell na casa de Margarida Bonetti?
A história apresentada no podcast "A mulher da Casa Abandonada" acompanha Margarida Bonetti, uma mulher que mora em uma mansão abandonada para fugir de uma investigação do FBIO desdobramento da história de Margarida Bonetti, e o marido, Renê, segue ganhando novos capítulos. A investigação do jornalista Chico Felitti no podcast "A Mulher da Casa Abandonada" vem conquistando novos ouvintes semana após semana e mobilizando audiências.
Dias depois da história sair da bolha da podosfera, o Instituto Luisa Mell foi acionado para resgatar dois cachorros que estavam na residência.
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Os curiosos conseguiram invadir o local, e perceberam que as condições dos animais eram péssimas. Margarida Bonetti, a Mari, fugiu da casa após a equipe de Luisa entrar.
Segundo o colunista Leo Dias, do Metrópoles, Mortícia e Wandinha ainda estão se recuperando, mas estáveis. Elas devem passar por um tratamento intensivo.
As cachorras são obesas, e uma delas é anêmica e tem diversas alterações na pele em decorrência da doença.
As duas cadelas foram resgatadas no último domingo, 3, e o local em que moravam era insalubre, com muito lixo ao redor.
Os vizinhos relataram ao G1 que Margarida adquiriu as duas cachorras após o lançamento do podcast. A intenção da mulher era proteger a residência, que foi alvo de invasores.
Conheça a história de Margarida Bonetti
"A mulher da Casa Abandonada': um retrato da elite brasileira" é um objeto de investigação de Chico Felitti. Os episódios ficam disponíveis toda quarta-feira, às 7h.
A história se passa em Higienópolis, em São Paulo, e conta como Margarida Bonetti, uma mulher excêntrica, mora em uma mansão abandonada para fugir de uma investigação do FBI.
Mais conhecida como Mari, chama a atenção do público o fato de usar uma pomada branca no rosto, e morar em um dos bairros mais ricos da capital paulistana.
Margarida e o marido, Renê Bonetti, se casaram no Brasil e resolveram se mudar para os Estados Unidos. Como presente, os pais de Mari resolveram dar um "presente": uma empregada.
Lá, a vítima sofreu por cerca de 20 anos por condições análogas à escravidão. Ela não sabia falar inglês, nem mesmo recebia pelo trabalho exercido. A mulher também era espancada pelo casal.
Após uma viagem de férias de Mari e Renê ao Brasil, uma vizinha ajudou a vítima a fugir e procurar abrigo em uma comunidade religiosa.
Durante dois anos, o FBI investigou os dois e conseguiu indiciar Renê pelos crimes. Já Mari conseguiu fugir para o Brasil durante a investigação.
Renê foi condenado a seis anos à prisão, além de multas para o Estado e a vítima. O público quer saber se Mari poderá ser presa ou alvo de novas investigações.
Chico Felitti já afirmou que vai responder a pergunta no penúltimo episódio, que deve ir ao ar no dia 13 de julho. Para pessoas com deficiência, o podcast está sendo transcrito no site da Folha de São Paulo.
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