Roberta Miranda defende Anitta de ataques dos sertanejos
Roberta Miranda se pronunciou sobre as ofensas que Anitta vem recebendo de famosos sertanejos da música. A artista afirma que é feminista e não concorda com os ataquesConhecida como a "Rainha Sertaneja”, Roberta Miranda expôs sua opinião sobre as ofensas à Anitta. Após a ocasião em que Zé Neto debochou de uma tatuagem íntima da funkeira, muitos artistas do meio sertanejo opinaram em favor do cantor. No entanto, Roberta afirma que “está com as mulheres” e critica machismo dos colegas.
“Alguns machistas de merda querem que ela seja enterrada num buraco, mas ela sempre se recupera. Uma mulher de sucesso incomoda os homens, eles ficam acuados.", disse Roberta Mirante diante da polêmica envolvendo Zé Neto e Anitta.
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Em entrevista ao UOL, a artista do sertanejo diz gostar de Anitta e de sua simpatia. Roberta, então, rebate comentários sobre a funkeira: “O corpo é dela, a vida é dela, ela faz tatuagem onde ela quiser.”.
Roberta Miranda e feminismo
Roberta Miranda iniciou sua carreira na década de 1980 e afirma ter sofrido muito machismo nessa época: “Era 100 vezes pior”. A cantora conta que “não abaixou a cabeça” para o tratamento preconceituoso dos músicos na época.
“Acho que esse pensamento vem da insegurança deles. Lutei 25 anos sozinha para abrir esse espaço, para verem que a mulher é extraordinária”, reflete a artista sobre sua carreira.
Roberta conta que é feminista e sonha com uma sociedade melhor, em que as mulheres não sejam mais julgadas, violentadas e que os homens sejam punidos por suas ações: "Eu sou feminista. Se ser feminista é não deixar que a mulher apanhe ou permitir que ela se sobressaia em qualquer área, eu sou. Sou a favor da mulher",
Ainda sobre os casos de machismo, ela afirma: “Temos que ligar o botão do 'foda-se'. Nem para ter filhos precisamos mais dos homens”
"Enquanto o homem achar que a mulher é um parquinho de diversão, ele vai bater, queimar, matar e ficar numa boa. Se tivesse castração química, duvido que aconteceriam esses crimes. A mulher seria respeitada. A lei ainda é fraca. A forma de lidar com esses canalhas precisa ser mais dura", conclui a artista.
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