Com Conceição Evaristo, Pré-Bienal do Livro começa na segunda, 24
A Pré-Bienal do Livro ocorre até 31 de março com atividades presenciais e virtuais. Conceição Evaristo e Daniel Munduruku marcam presença no primeiro diaA Bienal Internacional do Livro do Ceará precisou ser adiada por causa da pandemia do coronavírus. Prevista inicialmente para acontecer no ano passado, o evento literário ocorrerá em 2022, mas ainda não tem data divulgada. E, para começar as ações preparativas da feira, haverá a Pré-Bienal do Livro, que será realizada entre segunda-feira, 24 de janeiro, e 31 de março.
No dia da abertura, Fabiano Piúba, secretário da Cultura do Ceará, conversará com os escritores Conceição Evaristo, Daniel Munduruku, Tércia Montenegro e Talles Azigon. Os quatro são os curadores responsáveis pelos eventos. Atividade será transmitida de forma virtual, a partir das 19 horas, por meio do canal do Youtube da Biblioteca Pública Estadual do Ceará (Bece).
É + que streaming. É arte, cultura e história.
A Pré-Bienal será híbrida e terá várias atrações, como rodas de conversa, palestras, mesas de debate, oficinas, lançamentos de livros, além de espetáculos que mesclam literatura e música.
“Em função da pandemia, não tivemos condições de realizar a Bienal Internacional do Livro do Ceará em 2021. Como o desejo de realizá-la é muito grande, pois se trata de um evento com enorme grau de pertencimento, decidimos realizar atividades prévias que servirão como ações de mobilização poética e social, antecipando um pouco o conceito, o programa e o espírito da nossa Bienal em 2022”, destaca Piúba em texto divulgado para a imprensa.
A temática desta edição será “Leitura, Literatura e Diversidade”, com o objetivo de celebrar e divulgar uma literatura diversificada em várias áreas: étnica, de gêneros, territorial, artística, cultural e outras.
“O Brasil é um país que tem vocação para a felicidade, costumo dizer. E a felicidade do Brasil está na sua diversidade: de vozes, de saberes, de culturas, de fazeres, de temperos, de melodias, de movimento dos corpos”, afirma o escritor indígena Daniel Munduruku, em material para a imprensa.
“É preciso caminhar para a valorização dessa diversidade olhando para a nossa história, para nossos ancestrais. É a única possibilidade de caminharmos para frente e construirmos o Brasil que queremos e merecemos. Trazer essa multiplicidade de vozes para o palco da bienal é um grito de liberdade”, ressalta o autor.
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