Brasileiro ganha bolsa para jogar Fortnite em universidade na Flórida
O carioca Guilherme Mannarino aplicou em diversas universidades dos Estados Unidos, conquistando bolsas em três delas
10:05 | Nov. 01, 2021
As universidades estadunidenses costumam dar bolsas por desempenho em esportes, como futebol, basquete, entre outros. Mas se você prefere os e-sports, os esportes eletrônicos, pode ser que você também consiga a oportunidade. Foi o que aconteceu com Guilherme Mannarino, de 17 anos, aluno do Franco-Brasileiro, que graças a sua habilidade no Fortnite foi contemplado com uma bolsa integral na UCF, a Universidade da Flórida Central.
O carioca aplicou em diversas universidades dos Estados Unidos com foco nos times de jogos eletrônicos e ganhou bolsa integral em três delas. Ele escolheu a UCF, localizada em Orlando, onde estudará engenharia da computação a partir do segundo semestre de 2022. “As faculdades me ofereceram bolsa para representar os times de e-sports delas, no caso, e eu poderia escolher qualquer tipo de curso que estivesse disponível. Qualquer uma que eu fosse, eu poderia escolher engenharia da computação”, disse o estudante ao G1.
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Guilherme considerou a possibilidade de fazer o Enem, mas sentiu que não seria feliz cursando uma universidade brasileira tradicional. “Eu fui pegar a primeira vez no lápis para começar a estudar, foi quando eu senti que aquilo não era para mim. Que eu estava fazendo algo que eu não ia ficar satisfeito, que eu não ia estar feliz comigo mesmo”, afirmou. “Foi daí que eu comecei a pesquisar de estudar lá fora”, disse.
Através do Instagram, ele conheceu outro jovem que havia ganhado uma bolsa no exterior e assim passou a buscar informações para trilhar o mesmo caminho. “Existem vários sites nos Estados Unidos, onde você pode encontrar os técnicos [de e-sports] das faculdades. Você tem que correr muito atrás”, explicou. “Esse ramo nas universidades começou há cinco anos, é algo muito novo, não muito divulgado aqui no Brasil”, ressaltou.
O estudante também destacou que há preconceito em torno dos e-sports. “Hoje em dia, mesmo a gente estando no século da tecnologia, tudo sendo em torno da tecnologia, ainda existe um tabu muito grande em torno desse mundo”, afirmou. “O que falta no Brasil é muito investimento nessa área, incentivo também, e chegar informações às pessoas que são do passado que esse é o mundo novo. São oportunidades novas, o mundo mudou. Agora é uma nova era”, disse.
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